A produção baiana independente de audiovisual está em festa. Na tarde desta segunda-feira (15), o Governo do Estado lançou o edital Bahia na Tela, uma política cujo investimento é um recorde nacional: 20,2 milhões em recursos para realizações de trabalhos na área. “A cultura é algo que estrutura a vida humana, por isso, não só mantivemos, como ampliamos e inovamos o investimento em políticas culturais na Bahia. Essa é a nossa concepção de gestão”, afirmou o governador Rui Costa.
O edital promoverá a realização de quatro séries de ficções, 20 telefilmes documentais e 19 séries documentais. Todas as produções deverão atender aos recortes temáticos previstos no edital: juventude, pessoas com deficiência, comunidade escolar, mulheres, entre outros.
Para Zé Neto, “essa é uma demonstração do quanto valorizamos o audiovisual e a difusão das nossas raízes, da nossa cultura e das nossas políticas de inclusão, pois o recorte temático é um diferencial deste edital. Parabéns ao governador Rui Costa, ao IRDEB, através do meu amigo Flávio Gonçalves, e todas as secretarias envolvidas neste projeto, especialmente Cultura e Educação, com meus amigos Jorge Portugal e Walter Pinheiro”.
O diretor geral do IRDEB, Flávio Gonçalves, afirmou a importância da consolidação de uma política nacional de incentivo à produção audiovisual, nos governos Lula e Dilma, para a repercussão desta política no Estado. “O mais importante foi o cinema ter se afirmado enquanto política pública no Brasil. Saímos de uma produção de 29 longas-metragens por ano em 2002, para um número atual de 150 produções de longas anualmente”, disse Flávio.
A atividade, realizada no auditório da Governadoria,contou com a presença do secretário de Educação Walter Pinheiro, secretário de Cultura Jorge Portugal, da senadora Lídice da Mata, além do presidente da Agência Nacional de Cinema (Ancine), Manoel Rangel, do diretor geral do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (IRDEB), Flávio Gonçalves e do reitor da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), Silvio Luiz Soglia.
A partir de 7 de junho deste ano, os brasileiros e brasileiros poderão conferir 250 obras inéditas em todas as TVs públicas do país, dentre elas, seis produções baianas, graças ao Brasil de Todas as Telas, uma política nacional executada no governo Dilma. A produção audiovisual no Brasil despontou nos últimos 15 anos e a Bahia tem batalhado para o crescimento dos investimentos.
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