Na última reunião ocorrida no dia 18 de abril, a Comissão ouviu o atual Presidente da Ebal, Reub Celestino, que apontou além dados numéricos referentes a dívidas e prejuizos (620 milhões), um quadro de trabalhadores desmotivados, sem qualificação e sem compromisso com a instituição. Após sua explanação, colocando aos presentes a evolução e o declínio da empresa, os membros da CPI iniciaram uma série de indagações.
O relator da CPI, deputado José Neto, questionou acerca dos gastos com publicidade, como por exemplo, o patrocínio de R$ 1 milhão de reais, dados pela Ebal, para apenas um carnaval, além da questão dos contratos com a Organização do Auxílio Fraterno (OAF) e do pagamento de exorbitantes valores de ICMS que comprovam os altos gastos com cheques em compras absurdas.
Na ocasião José Neto oficiou o Presidente da CPI, para que o mesmo solicitasse à EBAL: controle de todos os serviços efetuados pela Organização do Auxílio Fraterno (OAF), com contratos e notas fiscais, bem como controles administrativos e contábeis do periodo que a mesma ofereceu seus serviços à EBAL; a relação e condições dos acordos feitos antes e depois de outubro de 2006, observando o período concernente ao ano de 2006, especificando dados contábeis e administrativos; e a relação e condições dos contratos de fretes no âmbito da EBAL, bem como de “leasing” e aluguéis de veículos no periodo relativo aos últimos 8 anos.
Ainda na reunião, ficou definido que o ex-presidente da Ebal, Sr. Omar Antônio de Britto, será o próximo a depor na CPI.
18
Abr