Zé Neto defende regulamentação do serviço de mototáxi

O deputado ofereceu total apoio aos mototaxistas e foi bastante aplaudido durante o seu pronunciamento

“O trabalho informal deve ser tratado com cuidado pelas políticas públicas. Não se pode retirar das ruas trabalhadores que contribuem com processo produtivo, a informalidade é um meio de inclusão social de onde as pessoas tiram o sustento de suas famílias. O serviço de vocês é um trabalho digno que merece ser regulamentado, respeitado e ter condições para continuar sobrevivendo”, afirmou o deputado Zé Neto (PT) ao expressivo grupo de mototaxistas presentes ao plenário da Assembleia Legislativa na tarde da última quinta-feira (30), durante sessão especial proposta pelo deputado Álvaro Gomes (PCdoB).
Durante todo o seu discurso, Zé Neto foi bastante aplaudido pelos trabalhadores que atuam no sistema de mototáxi. O deputado falou da sua luta pelo respeito à informalidade enquanto meio de sobrevivência e defendeu a regularização do serviço, uma vez que mantém o respeito ao trabalhador como uma de suas principais bandeiras. “Defendo a regulamentação do sistema para que esses trabalhadores possam atuar sem perseguição e com maior tranqüilidade. É preciso oferecer níveis de segurança que permitam à categoria a prestação de um serviço de qualidade para a população”, explica.
O serviço de mototáxi existe na maioria dos 5.564 municípios do país, fruto da insuficiência do transporte coletivo, que, além de não atender a todos os centros urbanos, apresenta graves deficiências, como a demora e o alto custo. Além disso, é um reflexo do alto índice de desemprego, sendo viabilizado pelo baixo custo de aquisição e manutenção de uma motocicleta. Atualmente, o serviço está presente nas cidades do interior do país - em muitas como único transporte de passageiros - e nos subúrbios das grandes cidades, oferecendo ao mesmo tempo uma opção rápida de transporte e um meio de subsistência. Além de ter grande aceitação da população, por alcançar todos os locais das cidades, inclusive aqueles nos quais a estrutura viária não permite o acesso de ônibus.
O presidente da Sindmoto, Henrique Baltazar, falou dos sacrifícios e dificuldades que os seus colegas de trabalho passam, quando são confundidos com bandidos nas ruas e parados pela polícia, que tem dificuldade de reconhecer os mototaxistas. "Por isso que é preciso diferenciar os mototaxistas, regulamentando a profissão, para que não haja perseguição a nós, trabalhadores dignos. O mototáxi chegou para ficar e temos o direito à regulamentação", salienta.
A sessão também contou com a presença da deputada Antônia Pedrosa (PRP), do deputado Bira Corôa (PT), do representante do senador João Durval Carneiro, Miled Cussa Filho; do major PM Antônio Fernando Azevedo, do capitão PM Arnaldo Neto, representando o diretor geral do Detran; do representante da Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Sesp), José Ramos de Jesus; de vereadores, mototaxistas de Juazeiro, Candeias, São Francisco do Conde e Valença,além de participantes de diversas associações como a de Camaçari, Feira de Santana e Salvador, que fizeram apelos e pronunciamentos a respeito da segurança e regulamentação na profissão.

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