Consultas públicas vão subsidiar planos de Educação Ambiental nos territórios

Em Feira de Santana, as atividades foram realizadas nos dias 6 e 7 de maio. O deputado Zé Neto acompanhou os seminários no município

Mais de cinco mil pessoas de comunidades tradicionais, sociedade civil organizada, representante de universidades, setor produtivo, empresários e poder público fortaleceram a construção do projeto da Lei Estadual de Educação Ambiental. Os seminários aconteceram de forma democrática e participativa nos 26 Territórios de Identidade, identificando problemas, conflitos socioambientais e potencialidades de cada região.
A iniciativa foi uma demanda da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental (Ciea), colegiado que tem representação de diversos segmentos da sociedade e que discute e coordena as atividades de educação ambiental na Bahia, em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente do Estado (Sema). Os seminários aconteceram em vários municípios, de novembro do ano passado até esta terça-feira (12), quando fecha o ciclo em Valença, no Território do Baixo Sul.
Para a coordenadora executiva da Ciea e representante da sociedade civil, Lilite Cintra, os seminários funcionaram como consultas públicas para que os representantes locais pudessem manifestar suas peculiaridades e estar inseridos no processo de levantamento das suas necessidades. “Os seminários serviram ainda para divulgar a Ciea nos territórios e para fazer o levantamento de linhas de ações prioritárias de educação ambiental para cada região, subsidiando o Programa de Educação Ambiental da Bahia”, explicou a coordenadora.
A finalidade das consultas públicas, segundo o secretário do Meio Ambiente, Juliano Matos, é construir uma lei legítima. “E esse processo só se constrói com transparência, diálogo e participação”, defendeu, ao destacar que área ambiental é planetária e tem consequências no mundo inteiro.
O superintendente de Políticas para a Sustentabilidade da Sema, Eduardo Mattedi, fez um balanço das atividades realizadas nesses sete meses que aconteceram os seminários. “Os encontros, por si só, fortaleceram a educação ambiental ao mobilizar e articular os atores locais”, defendeu Mattedi, ao explicar a finalidade do projeto que é levantar indicativo e propor alternativas sustentáveis por meio da Lei de Educação Ambiental.
Feira de Santana
Nos dias 6 e 7 de maio, o encontro foi sediado no Centro Diocesano Papagaio, em Feira de Santana, município do Portal do Sertão. O deputado estadual Zé Neto, membro da Comissão de Proteção ao Meio Ambiente (CPMA) da Assembléia Legislativa, participou da discussão juntamente com o vice-prefeito de Feira de Santana, Paulo Aquino, a professora da UEFS, Áurea Chateaubriand, que representou a Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental (CIEA), e o membro da SOS Paraguaçu, Carlos Romero, que esteve no encontro representando a sociedade civil. Além deles, estiveram presentes representantes dos municípios de Santa Bárbara, Irará, Ipecaetá e Santo Estevão.
“A educação ambiental é importante e precisa ser construída em curto prazo, tem que ser à base de uma sociedade com um princípio lógico, no intuito de construir a cidadania. Há a preocupação na busca de melhorias para os municípios do Portal do Sertão e isso é possível a partir da organização da sociedade civil”, destacou Zé Neto.

Fonte: www.comunicacao.ba.gov.br

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