Governo apresenta plano de controle da gripe A

O documento lista uma série de medidas para impedir a disseminação do vírus no estado

O Plano Estadual de Enfrentamento da Pandemia de Influenza A (H1N1), apresentado pela Secretaria da Saúde nesta quarta-feira (13), tem como base o plano utilizado em 2007 para o controle da Gripe Aviária. O documento lista uma série de medidas para impedir a disseminação do vírus no estado, reduzir a mortalidade, fortalecer a infraestrutura para enfrentamento da emergência epidemiológica e manter a população informada.
A estratégia da secretaria é agir em conjunto, integrar diversos órgãos em ações de vigilância em saúde. Neste sentido, está sendo realizado controle nos portos e aeroportos - com ajuda da Infraero e da Companhia de Docas do Estado da Bahia (Codeba) - treinamento de profissionais de saúde, criação de estrutura de transporte de pacientes com apoio da Samu e preparação da rede de hospitais de retaguarda, que seriam usados em caso do surgimento de um grande número de casos.
“As medidas adotadas até agora garantiram o controle da Gripe A no estado. Todos os suspeitos foram identificados e isolados. Tivemos 10 casos em Salvador, nenhum confirmado até agora. O trabalho está sendo bem feito”, garantiu o secretário da saúde, Jorge Solla. Dos 10 pacientes internados em Salvador nove já receberam alta, apenas um norte americano continua internado no Hospital Otávio Manguabeira.
Conselho da Saúde
As ações de controle da Gripe A foram apresentadas ontem ao Conselho Estadual da Saúde. O colegiado que discute e aprova as políticas de saúde do estado é formado pelo secretário da saúde, profissionais da área e representantes da sociedade civil. A apresentação teve como objetivo tornar pública a ação do estado e permitir que os conselheiros acompanhem a execução das medidas de controle.
Sintomas
Durante a apresentação do Plano Estadual de Enfrentamento da Pandemia de “Influenza A (H1N1)” foram tiradas dúvidas sobre as formas de contágio, sintomas e tratamento da doença. Os sintomas são os mesmos da gripe comum: febre, dor de cabeça, dores no corpo, secreção e tosse. “Não dá para diferenciar a gripe A da gripe comum apenas com a observação de sintomas, o que diferencia é o fato do paciente ter visitado países com casos confirmados ou ter entrado em contato com pessoas que estiveram nesses países e ficaram doentes”, explicou a superintendente de vigilância em saúde, Lorene Pinto.
Quando houver suspeita o paciente deve ser isolado para evitar que o vírus se espalhe, não existe medicamento específico o tratamento é feito à base de controle sintomático. O vírus (H1N1) foi identificado no dia 24 de Abril, num laboratório da Califórnia nos Estados Unidos. Ao contrário do que se imaginava quando os primeiros casos foram descobertos, o vírus da Gripe A (H1N1) não é tão violento. O índice de mortalidade é de 1,1% dos doentes, o que não é considerado alto.
É a primeira vez que o mundo consegue acompanhar o surgimento de uma epidemia desde os primeiros casos. Para o secretário da saúde a doença não está se mostrando tão perigosa como as autoridades imaginavam, mas se trata de um vírus novo e não é possível prever como ele vai se comportar. “O perigo existe, estamos atentos e vamos continuar trabalhando para controlar a gripe A na Bahia”. Quem tiver dúvidas pode ligar para o Disque Saúde no 0800 61 1997 e obter outras informações sobre a doença.
Fonte: Ascom/Sesab

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