Cesta do Povo vai vender carne bovina embalada a vácuo

 As principais lojas da Cesta do Povo passarão a consumidor carne bovina embalada a vácuo e exposta em amplas mesas de frios (ilhas), num modelo similar ao praticado pelas maiores redes do varejo supermercadista. A Empresa Baiana de Alimentos (Ebal) está travando diálogos com a Cooperativa de Pecuaristas de Feira de Santana (Coopefeira), a fim de viabializar o fornecimento do produto, que já traria na embalagem o preço, peso e classificação da carne, em vaiedades como chupa molho e contrafilé.

Há duas semanas, foi assinado um convênio para levar a parceria em diante. A previsão é que daqui a pelo menos 60 dias o consumidor já encontre o produto nas dez lojas da Cesta líderes em faturamento – as unidades de Ogunjá, Rio Vermelho, São Joaquim, Boca do Rio, Liberdade, além de uma unidade em Camaçari, e mais quatro em Feira. O diferencial do padrão a ser impalntado na Cesta é que o consumidor poderá escolher o produto já embalado e visualmente melhor apresentado, define o presidente do Conselho Fiscal da Coopefeira, Wilson Cardoso.

A intenção da parceria é ampliar os serviços para as 30 principais lojas da Cesta, quando o fornecimento deverá chegar a 200 toneladas de carne bovina ao mês. As estruturas das ilhas foram orçadas em R$ 540 mil, para as 30 primeiras unidades a serem abastecidas pela Coopefeira. O investimento ficou a cargo dos cooperados, que ainda deverão colocar promotores de vendas nas unidades da rede, a fim de incentivar o consumo do produto.

A parceria com a Coopefeira significa o avanço da Cesta em direção ao mercado das marcas próprias, observa o presidente da Ebal, Reub Celestino. A Ebal pretende apostar em marcas próprias a partir de convênios com produtores cooperados, como forma de estimular o fortalecimento das cooperativas e, através destas, a geração de empregos. Embora o programa ainda esteja praticamente engatinhando, há perspectivas de novos parceiros, como produtores de lácteos de Itapetinga, que, em breve, poderão ter seus produtos comercializados nas lojas da rede com embalagens contendo o logo da Cesta.

Celestino observa que o sistema de parcerias com as cooperativas foi iniciado com a Coopefeira por conta do grau de maturidade da organização, o que asseguraria um contínuo fornecimento do produto à rede Cesta do Povo. A expectativa da Ebal é que a carne feirense chegue a preços mais palatáveis para o consumidor. Este objetivo seria alcançado através de negociações com os produtores radicados em Feira de Santana.

A Coopefeira agrega cerca de 400 pecuaristas que moram na microrregião do município. As atividades dos cooperados, porém, ultrapassam as fronteiras locais. “Há produtores de várias regiões do Estado, mas que moram em Feira”, Observa Cardoso.

*FONTE: Jornal A Tarde, 01/06/07 - Carderno Economia - Jornalista: Luiz Souza

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