Baianos vo s ruas em comemorao ao 2 de Julho

Cumprindo a tradição, o deputado Zé Neto participou do cortejo juntamente com os companheiros de Governo

Os 186 anos da Independência da Bahia foram festejados por milhares de baianos e turistas durante toda quinta-feira, com manifestações culturais, políticas, ambientais, religiosas e apresentações artísticas. O desfile comemora o fim das batalhas no recôncavo baiano com a expulsão dos portugueses, em 2 de julho de 1823, e homenageia caboclos, índios e demais heróis que fizeram a independência da Bahia e do Brasil.
As comemorações foram iniciadas no Largo da Lapinha, logo pela manhã, com a alvorada de fogos e seguiu durante todo o dia, sendo encerradas no final da tarde, no Campo Grande.
O deputado estadual Zé Neto acompanhou o cortejo pela manhã juntamente com o Governador Jaques Wagner, secretários de Estado, militantes e demais autoridades presentes, como ex-governador, Waldir Pires.
Durante as comemorações, o governador Jaques Wagner lembrou que o Governo do Estado enviou uma proposta para ser votada na Assembléia Legislativa, transformando o Hino ao 2 de Julho no hino oficial da Bahia. “A homenagem é mais do que verdadeira porque é preciso que o povo saiba que, se a batalha de 2 de Julho tivesse sido perdida, é possível que a configuração e a geografia do Brasil fosse outra”, afirmou.
Além desta proposta, já existe tramitando na Assembleia Legislativa um Projeto de Lei, de autoria do deputado Zé Neto, que obriga os estabelecimentos de ensino do Estado a executarem semanalmente o Hino ao Dois de Julho. A proposição foi protocolada na Casa no mês de maio. De acordo com o parlamentar, a prática de cantar o Hino ao Dois de Julho irá fortalecer o compromisso da sociedade baiana com a Nação. "O hino é, sem dúvidas, importante na história dos baianos. Retrata com muita propriedade uma história de luta e liberdade. Assim, mais do que nunca, precisamos reintegrá-lo a nossa história com o valor que merece", afirmou. 
Para o governador do estado, a população participa cada vez mais do 2 de Julho, data que deve ser reverenciada e amada, principalmente pela juventude. “Esta data é uma fonte de inspiração e de valores de gente que se entregou para ver a nossa terra independente e eu acho que não basta um monumento, é preciso que todo o ano estes heróis sejam lembrados”, afirmou Wagner já no final dos festejos, no Campo Grande.

Novas tradições
Nem só as homenagens de sempre pautaram os festejos do 2 de Julho. Outros heróis também foram reverenciados com novos eventos que prometem se tornar tradição nas comemorações da data. “Fizemos uma inovação com a participação da Marinha e o hasteamento da bandeira no Forte de São Marcelo, por sugestão da Fundação Pedro Calmon, homenageando o comandante João das Botas, que por mar se juntou às forças terrestres derrotando as tropas fiéis à coroa portuguesa”, afirmou.
Wagner observou que esta é a primeira vez que o Governo do Estado e as Forças Armadas Brasileiras, em particular a Marinha, se juntam nesta homenagem. “Aqui, na Ala Esquerda do nosso Forte, tivemos a salva de tiros, em homenagem também aos combatentes que não usavam fardas. Foi outro reconhecimento a estes heróis que precisam ser lembrados”, refletiu.
As homenagens foram encerradas no final da tarde, no Campo Grande, com o acendimento da pira com o fogo simbólico do 2 de julho, que saiu no último dia 30 da cidade de Cachoeira, a 110 quilômetros de Salvador e passou por outros diversos municípios até chegar à capital.
O fogo simbólico sai de Cachoeira porque foi na então Vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto de Cachoeira que o povo do Recôncavo deu o primeiro passo para a liberdade e unificação do país, ao pegar em armas para expulsar militares portugueses que tentavam sitiar a população.
Fonte: Com informações da Agência Estadual de Comunicação

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