Evento promovido pelo Mandato da Luta avalia investimentos em saneamento básico e novas estratégias para preservar os recursos hídricos do Estado
O Mandato da Luta realizou, na manhã desta quarta-feira (19), o seminário “Novo Rumo às Nossas Águas”, no Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA), em Feira de Santana. O evento avaliou os resultados dos investimentos em saneamento básico e em tratamento de esgoto para melhorar a qualidade das águas das bacias dos rios Subaé, Jacuípe e Paraguaçu e a vida da população. O encontro também discutiu os novos rumos da luta pela preservação dos recursos hídricos.
Compareceram ao encontro o presidente da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), Abelardo de Oliveira; o representante da Companhia de Engenharia Ambiental da Bahia (Cerb), Alfredo Pinto; o representante da Secretaria de Meio Ambiente do Estado (Sema), Ari da Mata; e o diretor do Instituto de Gestão de Águas e Clima (Ingá), Julio Rocha.
Zé Neto abriu o evento falando sobre a importância de incentivar a reflexões sobre a importância da preservação dos recursos hídricos. “Foi através de seminários como esse que se tornou possível trazer o PAC para a Bahia com investimentos de R$ 97 milhões dos governos federal e estadual. Muito se fala sobre o calçamento de ruas, mas pouca atenção se dá ao saneamento básico, questão imprescindível para a qualidade de vida”, afirmou.
Abelardo garantiu que as obras de esgotamento sanitário na Bahia serão concluídas até setembro de 2010. Ele comemorou o fato de o Estado ser o primeiro a se adequar aos princípios e diretrizes da Lei n° 11.445 - Lei Nacional de Saneamento. Ele lembrou da necessidade de intensificar a luta pela preservação dos rios. “Para que tenhamos água para todos devemos ter água para sempre. Para isso, precisamos despoluir as bacias. Devemos nos preocupar em preservar nossos mananciais e cuidar do meio ambiente. A comunidade tem tido cada vez mais consciência e participado mais dos debates sobre seus problemas sociais”, disse.
Julio Rocha lembrou que o governo Wagner avançou na preservação dos rios, principalmente após a edição do Decreto-lei 10.943/08, que deu ao Ingá o poder de fiscalizar o uso dos recursos hídricos do estado. “Temos um processo de regulação das águas através de medidores de vazão que permitem controlar a utilização da água por indústrias ou agricultores e evitar a escassez hídrica”, garantiu.
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