Juntos pela primeira vez no mesmo palco, grandes nomes da musicalidade feirense
Na ultima sexta-feira (23), em noite de descontração e alegria no município de Feira de Santana, o deputado Zé Neto participou da apresentação daqueles que são consagrados grandes nomes do reggae e musicalidade feirense: Dionorina, Jorge de Angélica e Gilsam.
Membros do Afoxé Pomba de Malê, fundado em 1985, no bairro Rua Nova, em Feira de Santana, os músicos são referência no meio artístico da cidade e mostraram para cerca de 500 pessoas presentes ao show, a importância que dão a este reconhecimento. Mesmo com um pequeno problema no som, fizeram até onde puderam todo o publico interagir, dançar e vivenciar este estilo musical.
Convidado a subir no palco, Zé Neto cantou a canção “Bahia Negra”, dançou e colocou sobre ele os famosos “dreads” de Dionorina, atraindo a atenção do público.
O grande encontro, nomeado pelos artistas de “Show Trilogia do Reggae”, aconteceu na Arena do Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA) contando com à presença de admiradores, autoridades e imprensa local.
Saiba mais
Dionorina, aos 10 anos de idade, já se apresentava nas rádios da Bahia. Mais tarde vieram os shows e apresentações em casas noturnas de Salvador e Rio de Janeiro.
Em 74 decidiu voltar à terra natal para aprimorar seus estudos de música erudita. Recebeu o título de Solista pela Universidade Federal da Paraíba e Teoria Musical e Percepção Artística pela Universidade Estadual da Bahia em Feira de Santana. Apresentou-se nos melhores teatros de varias capitais do país e, entre outros, participou do projeto musical Pixinguinha.
Em 93, ganhou o Troféu Caymmi, o prêmio mais importante para quem produz música na Bahia. Seu talento foi mais uma vez reconhecido, sendo convidado para participar em 2003, do IV Festival de Artes e Criatividade em Funchal, Ilha da Madeira e logo após fez temporada de Shows no norte da Itália, conquistando a mídia local com seu talento e carisma.
Origem do nome DIONORINA :
Tonho de Honorina (sua mãe): - apelido recebido em Feira de Santana, para identificar a que "Tonho" se referiam. O apelido pegou e ele o assumiu como nome artístico. "Sou de Honorina. Sou de minha mãe, portanto, DIONORINA", explica o músico.