O parlamentar se posicionou mediante à diversas temáticas da política na atual conjuntura
Em entrevista ao canal da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), na tarde de hoje (27), o deputado traçou um panorama realista e bem humorado acerca do atual panorama político na assembleia baiana, ilustrado com seu histórico político e relações partidárias.
Atual presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), a comissão mais importante e complexa que compõe a ALBA, Zé Neto colocou o momento político como “efusivo” e afirmou altivamente “posso dizer com muita tranquilidade que agora temos uma casa democrática”.
O parlamentar também falou sobre a CPI da EBAL (Empresa Baiana de Alimentos), da qual foi relator. “Este é um bom exemplo de que uma CPI pode dar resultado. Fizemos um jogo democrático, administrativo e jurisdicional. Agora, cabe à justiça”, declarou. Hoje, a EBAL possui mais de 300 lojas, opera com saldo positivo, e vem recebendo prêmios pelo seu desempenho.
Zé Neto ainda argumentou, sem restrições, acerca da polêmica PEC (Projeto de Emenda Constitucional), a qual propunha que ex-governadores passariam a receber aposentaria após cumprirem pelo menos dois anos de mandato. Segundo o deputado, a emenda foi tomada pelo oportunismo da oposição e, se viesse a tramitar, “seria debatida e alterada”.
Ele ressaltou a conveniente falta de memória dos oponentes, que não expuseram para a população o caso das cinco aposentadorias duvidosas recebidas pelo falecido ex-senador Antônio Carlos Magalhães, e também considerou grandiosa a atitude do presidente da ALBA, Marcelo Nilo, em ouvir a população e recuar na sua decisão. “Tiramos disso uma importante lição: a Bahia já não é mais a mesma. Agora o povo pode ser ouvido”, concluiu.
Sobre a CPI do MST (Movimento Sem Terra), o deputado declarou: “coisas que não controlamos podem acontecer no movimento, mas não podemos esquecer sua importância no contexto histórico”.
Falando de Feira de Santana, Zé Neto disse: “esse mandato tem sido útil para minha cidade. Isso me realiza”. Ele ainda expôs as ações do Governo Wagner para Feira, que englobam R$ 1,6 milhão de investimentos em água, beneficiando 43 comunidades, 7000 mil casas pelo Programa Minha Casa Minha Vida, a construção do Hospital da Criança e do Polo Logístico.
O deputado ressaltou a nova dinâmica governamental, na qual, independente de diferenças partidárias, as necessidades da população vêm em primeiro lugar: “Precisamos que o governo municipal, estadual e federal possa sentar e conversar pelo bem maior, que é a população”, completou.