Governistas buscam ajustes para a cadeia produtiva da pecuária na Bahia

 

Zé Neto articulou as reuniões junto às secretarias do Estado, no intuito de resolver os problemas enfrentados por produtores de gado de corte na Bahia.

Após várias reuniões em torno da agropecuária na Bahia, os deputados estadual e federal, José Neto e Walter Pinheiro, respectivamente, o presidente o Fórum Permanente da Pecuária de Corte do Estado da Bahia (FAEB/SENAR), Wilson Paes Cardoso, Marcelo Martins da Comissão de Pecuária de Corte da FAEB e o vice-presidente da FAEB, José Mendes, conseguiram acordo com o secretário da Fazenda, Carlos Martins.

A última reunião aconteceu na tarde de ontem (17), na Secretaria da Fazenda, para avaliar os efeitos do decreto nº 10.346 na Bahia sobre o setor produtivo de carne e como intensificar a fiscalização nas fronteiras. O secretário Carlos Martins propôs uma operação especial de fiscalização e criará um grupo de trabalho composto por representantes da Secretaria de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária(SEAGRI) e a Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração (SICM), para analisar a cadeia produtiva da pecuária na Bahia, a fim de reestrutura-la. Além disso, a pauta dos preços da carne será revista, bem como o decreto.

“Assim que as pessoas forem indicadas para fazer parte do grupo de trabalho, estarei disponibilizando uma sala da Secretaria da Fazenda para dar início às atividades”, pontua Carlos Martins.

Segundo Wilson Cardoso, a Bahia possui um rebanho de aproximadamente 12 milhões de cabeças de gado, devido ao crescimento de mais de 20 por cento nos últimos cinco anos, o que significa que neste estágio produtivo a Bahia tem condições de abastecer o mercado interno, como também exportar o excedente para outros estados. “Antes de existir os oligopólios, a Bahia exportava para o mercado interno de Pernambuco e Alagoas. A exportação internacional não acontece porque a Bahia não possui frigoríficos que atendam aos padrões exigíveis no mercado. O nosso estado perdeu o mercado da exportação para outras regiões devido à entrada de carne de outros estados, porque a carne de primeira qualidade é mandada para o mercado externo e o excedente de qualidade inferior abastece o mercado interno”, explica.

A criação da comissão que fará um estudo da cadeia produtiva do gado de corte no Estado foi aceita pela Secretaria da Fazenda. O próximo passo será dado no dia 23 de julho, quando haverá uma reunião na Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração do Estado, e ao que for definido, em poucos dias o grupo de análise estará funcionando.

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