Salvador sedia etapa baiana da 1 Conferncia Nacional de Comunicao

 Etapa baiana é dividida em três eixos: meios de distribuição, produção de conteúdos e cidadania: direitos e deveres

Começou na manhã de ontem (14), na Fundação Luís Eduardo Magalhães (FLEM), em Salvador, a etapa baiana da 1ª Conferência Nacional de Comnicação (Confecom). Estiveram presentes na abertura do evento o Governador Jaques Wagner,  o deputado estadual Zé Neto, o secretário de Comunicação Robson Almeida, o  secretário de Planejamento, Walter Pinheiro, o jornalista Paulo Henrique Amorim, deputados federais e representantes da sociedade civil e empresarial do Estado.
Durante a solenidade, o governador assinou decreto que institui a criação de grupos de trabalho que serão compostos por representantes do poder público, sociedade civil e empresarial. Os GTs discutirão as propostas a serem levadas para a etapa nacional da Confecom, que será realizada em Brasília, entre 14 e 17 de dezembro deste ano. Os grupos deverão formular 10 propostas e terão 180 dias para legitimá-las.
Em discurso, Jaques Wagner retificou a importância da democracia para a comunicação e declarou que “algumas pessoas da elite ainda não se deram conta de que a sociedade brasileira é altamente criativa e democrática (...). É fácil ser democrático entre os que pensam como nós, mas a democracia é contraditória”.  O secretario Robson Almeida, complementou: “a realização da conferência é uma conquista grandiosa. È a consolidação da nação brasileira de forma democrática”, e ainda exaltou as ações de Wagner: “ chegamos aqui porque temos um democrata sentado na cadeira de governador. Com as novas propostas, levaremos nosso Estado para a modernização que a comunicação vem assumindo”, concluiu.

Para o deputado Zé Neto, membro da Comissão Organizadora Estadual, os debates na Confecom é de fundamental importância na construção de uma democracia consolidada na Bahia e no Brasil. “O debate que tem sido realizado nas conferências norteia políticas públicas e a inserção dos movimentos sociais na escolha da direção que deve tomar os mecanismos de comunicação, informação e mídia em nosso país”, destacou.
O jornalista Paulo Henrique Amorim traçou um panorama da cobertura política da imprensa nos últimos anos, lançando duras críticas aos monopólios midiáticos atuais: “usaram do apagão, Enem, gripe suína, todos como forma de campanha contra o governo. Tudo para impedir que Lula acabe o mandato e faça um sucessor”. Amorim defendeu a criação de uma TV estatal que possa competir com as grandes redes, e declarou: “temos que decidir que democracia queremos, logo, que imprensa queremos”.
A Conferência de Comunicação encerra hoje, com a plenária final para escolha das propostas, encaminhamentos e moções a serem apontadas na etapa nacional. Serão eleitos também os 108 delegados que representarão os interesses do Estado em Brasília, na 1ª Conferência Nacional de Comunicação, que tem como tema Comunicação: Meios para Construção de Direitos e de Cidadania na Era Digital.

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