Z Neto defende Wagner no plenrio da Assembleia

Deputado lamenta atitude dos oposicionistas

Em resposta às acusações ao governador Jaques Wagner por parte de membros do PMDB, o deputado Zé Neto discursou na Assembleia Legislativa da Bahia, ontem (02), em defesa das atitudes do Estado à frente da chamada “Operação Expresso”.
O deputado refutou a tese de perseguição política e prevaricação defendida pelos peemedebistas, que têm divulgado amplamente que as prisões e investigações da polícia civil nesse processo são frutos de perseguição política. “A investigação foi feita durante cinco meses e levada ao Ministério Público. (...) Se o governo cruzasse os braços, isso sim, seria prevaricação”, afirmou.
Zé Neto encara como absurdo o termo “polícia política”. “A polícia não prendeu, ela cumpriu o mandato. Quem prendeu foi a justiça. A coisa toda se realizou com clareza. Não houve precipitação.” Ele ainda argumentou; “o governo não tem força para mover a justiça. E esse não é o papel dele. Quantas vezes tivemos decisões judiciais desfavoráveis?”.
Para o parlamentar, Jaques Wagner está atuando corretamente, enquanto a oposição tem agido sem clareza e coerência. “Eles deram um tiro no próprio pé”, disse. 
O deputado lembrou que “existe lógica e posicionamento nessa casa. Nós temos que entender que acabou o tempo do ‘manda quem pode e obedece quem tem juízo’. Wagner não é igual ao antigo governo”, concluiu.
Operação Expresso
Investigações empreendidas nos últimos cinco meses desarticularam um esquema de transferência irregular de linhas municipais e intermunicipais de ônibus, dentro da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba). A Secretaria de Segurança Pública (SSP), por meio da Polícia Civil, cumpriu sete mandatos de prisão e outros 16 de busca e apreensão, dentro da “Operação Expresso”.
O esquema de corrupção consistia na transferência de concessões de linhas de ônibus pertencentes ao Estado de uma empresa para outra, sem o devido processo licitatório. Assim, empresas sem capacidade operacional, com dívidas, multas e documentação irregular, vendiam suas concessões a outras empresas, que pagavam o valor cobrado, destinando 10% à propina cobrada pelos ex-funcionários da Agerba. 

 

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