Governo vai analisar reclamações contra Ferry Boat

A falência da região da Ilha de Itaparica e Baixo Sul, devido a precariedade do transporte hidroviário, foi discutida em reunião na Secretaria de Relações Institucionais, na manhã do dia 27 de julho, em Salvador. Participaram da conversa, o deputado estadual José Neto, o secretário de Relações Institucionais, Rui Costa e representantes da Associação Comercial de Vera Cruz, Lenise Ferreira de Andrade; da Associação dos Comerciantes dos Terminais Marítimos, Jânio Ferraz de Santana; o presidente da Câmara de Dirigentes e Logistas da Ilha de Itaparica, Euler Alves da Silva Filho e a presidente do Sindicato de Hotéis e Pousadas de Itaparica, Antomara Magalhães Lima.

O grupo levou para o secretario Rui Costa todos os problemas que impedem o crescimento, em termos gerais, daquela região. São questões que englobam desde o treinamento e capacitação para um bom atendimento no sistema hidroviário, prioridade de embarques para algumas categorias, reavaliação do tempo de embarque e venda de passagens, divulgação de horários em folhetos informativos, resgate de programas sociais e até mesmo da imagem e atitudes da empresa responsável pelo Ferry Boat, TWB.

Para o deputado estadual José Neto a reunião foi muito proveitosa, uma vez que este antigo problema está sendo analisado. “A Ilha de Itaparica está cada vez mais pobre, mais violenta, sem empregos, sem escolas. Era para aquela região ser um lugar com faculdades, universidades, onde o desenvolvimento estivesse acontecendo. Eu acredito que a criação de um grupo de trabalho para avaliar a situação da região seja eficaz”, sugere.

O secretário de Relações Institucionais, Rui Costa, diz que vai levar a situação ao conhecimento do governo. “Buscarei mais informações sobre o assunto, vou fazer uma análise, passar para o governo e posteriormente vamos discutir as medidas a serem tomadas, mas de antemão afirmo que vamos realizar um seminário para expor os problemas daquela região e buscar soluções”, informa.


PONTOS DE DISCUSSÃO


Dentre os problemas apontados os que tiveram maior relevância foram: extinção da tarifa majorada nos fins de semana e feriados; a intervenção do governo do Estado para que seja cumprida a gratuidade para ambulâncias oficiais em transporte de pacientes; conceder a prioridade de embarque noturno para caminhões e outros veículos de carga com tarifa diferenciada e para embarque de profissionais cadastrados e que fazem a travessia diariamente.

Além dos pontos citados acima, outras medidas resultariam em melhorias para a região, como a maior absorção da mão de obra local, através de capacitação e qualificação destes profissionais. Existe também a proposta de adequar as taxas de aluguel dos comerciantes instalados nos terminais marítimos, que durante anos contribuem com a evolução da região, mesmo sem receber incentivos externos para manutenção de suas empresas.

No intuito de melhorar o atendimento e a qualidade do transporte hidroviário, os representantes da ilha que participaram da reunião, ainda sugeriram o aumento do contigente de funcionários de venda de passagens nos terminais, principalmente em horários de grande fluxo. Do mesmo modo, sugeriu-se a redução do tempo entre um embarque e outro em horários de maior fluxo de pedestres e veículos, a exemplo das primeiras horas da manhã e início da noite, horários em que a demanda de profissionais que utilizam o sistema diariamente é grande.

A população que precisa utilizar o transporte hidroviário reclama constantemente da empresa responsável pelo Ferry Boat, a TWB. Falta de funcionários para limpeza, falta de recursos materiais e medicamentos para atender aos tripulantes, bem como a fiscalização de menores nos embarques, são questões que precisam ser melhoradas, para que os usuários não tenham uma imagem ruim do Ferrie Boat.

Outra importante questão é quanto à licitação da rota de travessia marítima Salvador/ Mar Grande/ Salvador. O grupo solicita a participação da Comissão de Transportes em todo o processo licitatório, com o intuito de discutir o que venha ser mais adequado para a realidade da região, respeitando-se inclusive as questões culturais e sociais.

O próximo passo será a criação de um fórum de debates com a sociedade civil e autoridades, para avaliar as reclamações feitas contra o Ferry Boat e buscar as soluções cabíveis. O evento será divulgado após conhecimento profundo sobre assunto, por parte do governo.

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