Idealizador da marca ‘Leite Bahia’ e incentivador da instalação da Câmara Setorial do Leite, deputado Zé Neto comemora novas conquistas para o setor
O deputado Zé Neto comemorou mais um passo importante para a criação do programa ‘Caminhos do Leite na Bahia’. Cumprindo uma promessa feita após a instalação da Câmara Setorial do Leite – criada recentemente para debater e encontrar as soluções para o setor –, a Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), por intermédio da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A. (EBDA), tem elevado os níveis de produção e produtividade do rebanho leiteiro da Bahia, com ênfase na agricultura familiar. Para Zé Neto, idealizador da marca ‘Leite Bahia’ e incentivador da instalação da Câmara Setorial, isso representa mais uma conquista que irá ajudar a definir os caminhos do leite na Bahia.
A Seagri tem investido também em pesquisas para melhoria genética, capacitação dos técnicos que assistem aos agricultores familiares inseridos na cadeia produtiva, bem como analisado estratégias para validação de tecnologias de baixo custo e eficiência comprovada.
O secretário Roberto Muniz acredita que a produção do leite precisa ser competitiva, com resultados satisfatórios para os produtores, colocando no mercado produtos de qualidade e com sanidade. Segundo ele, esses são alguns dos objetivos da Câmara Setorial do Leite.
Solução para baixa produtividade
A Bahia tem o terceiro rebanho leiteiro do país, mas é o sétimo em produção, por causa da baixa produtividade dos animais. Para o secretário Roberto Muniz, este é um grande desafio a ser vencido, o que passa pela melhoria genética do rebanho, oferta de mais alimentos para o gado e estabilização do preço do leite.
Entre as ações desenvolvidas, destaca-se a de melhoramento genético de raças bovinas leiteiras, como a Gir, de linhagem leiteira, trabalhada pela EBDA na Estação Experimental do Paraguaçu, em Itaberaba; a Girolando, desenvolvida na Estação Experimental de Aramari, em Aramari; e a Guzerá, na Estação Experimental Cruzeiro do Mocó, em Feira de Santana.
“Pai do leite na Bahia”
Considerado pelo secretário Roberto Muniz como o “Pai do Leite na Bahia”, o deputado Zé Neto vem debatendo a cadeia do leite pelo interior do estado para organizar os pequenos produtores e construir polos leiteiros. “Instalamos a Câmara Setorial e agora temos focado especialmente a questão do financiamento, a criação da marca ‘Leite Bahia’ e as políticas fiscais do estado”, afirmou.
Marca ‘Leite Bahia’
Em reunião histórica, realizada em agosto de 2009, e que contou com a presença do presidente da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal) Reub Celestino, do secretário Roberto Muniz e de representantes da Casa Civil, mais um passo para tornar o setor de leite autossuficiente na Bahia foi dado: selou-se o acordo para a criação da marca “Leite Bahia”, uma política pioneira que visa a fortalecer a agricultura familiar no interior baiano.
No encontro, realizado na Secretaria de Planejamento (Seplan), ficou definido que a marca, gerida pelo Governo do Estado, através da Ebal e da Seagri, vai comprar o leite fabricado pelos pequenos agricultores e colocar o selo “Leite Bahia”, atestando a qualidade do produto e a procedência da agricultura familiar. “Este é um momento histórico e a criação da marca ‘Leite Bahia’, uma iniciativa revolucionária de valorização da agricultura familiar, que vai levar ao interior do estado renda e mais de 20 mil empregos”, comemorou Zé Neto, idealizador do projeto.
Pesquisas
Outras iniciativas da EBDA têm sido quanto a pesquisas para atender a demandas específicas, tais como adubação de pastagens, controle de proliferação de formigas cortadeiras que destroem as pastagens e formação de reserva estratégica para suplementação alimentar dos animais nos períodos de estiagem.
Sobre a pesquisa, o presidente da empresa, Emerson Leal, informou que foi aprovado, pelo Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), o projeto Desenvolvimento e validação de um modelo de produção orgânica de leite, para a agricultura familiar, em bases agroecológicas, resguardando a biodiversidade local, que está sendo desenvolvido em Aramari.
"O governo do Estado, por meio da EBDA, volta a investir em pesquisa agrícola, comprovando a sua visão de desenvolvimento aliado ao conhecimento científico", comentou Leal.