Segunda maior manifestao popular da Bahia rene mais de um milho de pessoas

Políticos, entre eles o governador Wagner e o deputado Zé Neto, se uniram com o povo na demonstração de fé e devoção ao Senhor do Bonfim

A maior e mais popular festividade do calendário religioso baiano foi realizada nesta quinta-feira (14), reunindo mais de um milhão de pessoas que, lado a lado, percorreram a pé os oito quilômetros entre a Conceição da Praia e o Bonfim.
A tradição de 256 anos que une catolicismo e candomblé, mais uma vez atraiu uma multidão de fiéis, entre baianos e turistas. Durante o percurso, manifestações religiosas, culturais e políticas também foram acompanhadas por autoridades como o governador Jaques Wagner, secretários de Estado e deputados, entre eles o petista Zé Neto.
O deputado integrou a comitiva do governador e, cumprindo a tradição, seguiu o cortejo até a Colina Sagrada, onde pediu paz e proteção para a Bahia e para o povo baiano em 2010. Além disso, seguindo o ritual, Zé Neto foi agraciado com o tradicional banho de cheiro em frente à igreja, arrodeado de baianas.
“A festa do Bonfim marca a fé e a devoção de nosso povo. Há 35 anos eu faço a caminhada, é um momento de reflexão e penitência”, disse o governador Wagner.
Para garantir a segurança de quem foi à Lavagem do Bonfim, 2,3 mil policiais militares trabalharam na festa. Eles foram divididos em seis postos de comando ao longo do trajeto do cortejo.
História e tradição secular - A festa tem origem com a chegada da imagem de Portugal em 18 de abril de 1745 - data em que foi formada a Devoção do Senhor Bom Jesus do Bonfim. A fundação da Igreja em 24 de junho de 1754 culminou com o crescimento das homenagens que movimentavam toda a cidade.
A mistura de povos, de credos e culturas e o caráter insólito da festa também renderam proibições e conflitos ao longo dos anos. Em 1889, o então arcebispo da Bahia, dom Luís Antônio dos Santos, vetou a lavagem do interior da basílica. A intervenção da Guarda Cívica gerou apreensão de vassouras, violas e cavaquinhos, e a festa só voltou a ser realizada dez anos depois.
Em 1940, novamente a Arquidiocese de Salvador tentou proibir a lavagem, embora, desta vez, sem sucesso. Desde então, a festa nunca mais deixou de ser realizada.
A Lavagem acontece com a saída, pela manhã, do tradicional cortejo de baianas da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, que segue a pé até o Bonfim, para lavar com vassouras e água de cheiro as escadarias e o átrio da Igreja do Nosso Senhor do Bonfim. Nessa caminhada todos costumam se vestir de branco, a cor do orixá, e percorrem oito quilômetros, desde o largo da Conceição até o largo do Bonfim.
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