O governador Jaques Wagner assinou na tarde da última quarta-feira, 8 de agosto, na Governadoria, o aditivo de contrato entre a Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia) e o Banco do Nordeste, para o repasse de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste. Este contrato garante às empresas baianas mais R$ 30 milhões disponíveis para financiamento.
Marcaram presença na solenidade o presidente do Banco do Nordeste do Brasil, Roberto Smith, o diretor presidente da Desembahia, Luiz Alberto Petitinga, o superintendente estadual do Banco do Nordeste, o deputado estadual Zé Neto, o secretário de Comunicação, Robinson Almeida, o secretário da Fazenda, Carlos Martins e o secretário de Relações Institucionais, Rui Costa.
O fundo gerido pelo Banco do Nordeste, oferece as menores taxas de juros do mercado e será destinado a utilização em áreas industriais, comerciais, de turismo, rural e de serviços. O aditivo de contrato permite à Desembahia operar durante este ano, com R$ 65 milhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).
O governador Jaques Wagner falou que estava feliz em saber que a Bahia tem utilizado todo o fundo, que no contrato original é de R$ 35 milhões. “Desde já estou comunicando que ainda vamos brigar para termos futuramente mais um aumento. Esta atitude singnifica uma mudança de cultura entre os bancos públicos, que estão trabalhando pela inclusão social”, enfatiza.
O presidente do Banco do Nordeste do Brasil, Roberto Smith, foi conciso em seu pronunciamento, explicando as mudanças sofridas pelo FNE. “Acreditamos que podemos reforçar cada vez mais os recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste junto ao Desembahia”, pontua.
Para o deputado estadual Zé Neto o empenho do governo em ampliar o financiamento e garantir crédito para fomento no desenvolvimento da Bahia dá o tom de uma política de Estado resolutiva e voltada para um crescimento sustentável e sintonizado com as reais necessidades do Estado.
CONHEÇA O FNE
Criado em 1989 como instrumento financeiro de promoção do desenvolvimento econômico e social do Nordeste, o FNE considera como sua principal fonte de recursos a alíquota de 1,8 por cento da arrecadação do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados. Por determinação legal, 50% desses recursos têm que ser aplicados no semi-árido nordestino. O fundo vinha sendo operado exclusivamente pelo Banco do Nordeste, mas em maio de 2003, o Ministério da Integração Nacional estabeleceu normas para o repasse de recursos a instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central.
As empresas baianas de micro, pequeno e médio porte interessadas em obter o finaciamento devem se dirigir à Diretoria de Operações, no prédio da Desenbahia, situada na Avenida Tancredo Neves, nº. 776. No interior, devem procurar um escritório regional. São cinco no total; Vitória da Conquista, Juazeiro, Barreiras, Ilhéus e Teixeira de Freitas.
Mais informações através do site: www.bnb.gov.br