Em discurso no plenário da Assembleia, deputado petista rebate críticas 'descabidas' da oposição sobre Hospital da Chapada
O deputado Zé Neto (PT) rebateu, mais uma vez, as críticas feitas pela bancada de oposição da Assembleia Legislativa (AL) relativas ao processo licitatório do Hospital da Chapada, que será construído em Seabra e deve beneficiar 33 municípios da região. Em discurso no Plenário da Casa, nesta terça-feira (23), o parlamentar respondeu às principais acusações dos oposicionistas – consideradas por ele infundadas – e atacou o tipo de abordagem que tem sido dado ao caso.
Zé Neto iniciou seu discurso criticando a atuação da bancada contrária ao Governo, que segundo ele ainda não aprendeu a ser oposição. “A oposição na Bahia ainda está no bê-a-bá da política atuando no papel de oposição. Pena que não aprenderam... E nós, generosamente, iremos deixar V. Exªs. por uns 20 anos sendo oposição para ver se tomam jeito e aprendem”, provocou.
Em seguida, o petista criticou o tipo de discurso que a bancada tem adotado para atacar o Governo Wagner e o secretário de Saúde Jorge Solla. “Fazer discurso vazio, sem base teórica, sem qualquer base instrumental para, pelo menos, sabermos onde está a crítica é algo lastimável”, disse Zé Neto, se referindo aos constantes ataques da oposição relativos ao processo licitatório do Hospital da Chapada. E completou, citando o deputado Carlos Gaban (DEM): "A situação que o nobre deputado Gaban colocou acerca da licitação da construção de um grande hospital na Chapada é totalmente descabida como denúncia".
Reação oposicionista
Após Zé Neto colocar que a licitação do novo hospital compreende "construção, equipamentos e gestão do hospital de Seabra", o deputado Luiz de Deus (DEM) reagiu, questionando o parlamentar sobre a viabilidade de um projeto nestes termos. "Qual é a empresa de construção que, ao mesmo tempo, constrói, equipa e vai fazer a gestão do hospital?", perguntou.
Zé Neto explicou que, por meio de consórcio entre empresas de diferentes segmentos, isso é plenamente possível e visa tornar mais célere o processo. "Sendo pessoa jurídica capacitada, pode ser engenharia ou empreendedora outra, pode-se convocar uma empresa a se fazer um consórcio e agir no sentido de participar e executar o que está sendo proposto no edital... O que está se buscando nessa unidade de licitação é acima de tudo uma celeridade e um comportamento muito mais econômico para o Estado", respondeu.