Z Neto participa do I Seminrio do Leite Caprino e Bovino do Territrio do Sisal

Parlamentar, considerado 'Pai do Leite na Bahia', não tem medido esforços para ajudar no processo de fortalecimento deste setor produtivo

A fim de discutir investimentos e organização da produção leiteira para o fortalecimento desta Cadeia Produtiva, uma das mais importantes do estado, foi realizado nesta quinta feira (20), no auditório da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em Serrinha, o Primeiro Seminário do Leite Caprino e Bovino do Território do Sisal.
Na oportunidade, lideranças de oito municípios, sindicatos rurais, cooperativas e produtores puderam discutir - juntamente com o deputado estadual Zé Neto (PT) e representantes da Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes), da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) e da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa vinculada à Secretaria de Desenvolvimento e Integração Regional (Sedir) – o atual cenário do leite na região sisaleira, compreendida por 25 municípios.
Valentim Fidalgo, Coordenador do Programa de Erradicação da Febre Aftosa da ADAB, colocou em pauta o programa, que tem vacinado animais em toda a Bahia, impedindo que esse mal interrompa o desenvolvimento produtivo nos municípios, além de ter apresentado instruções de como evitar que animais doentes proliferem enfermidades para todo o rebanho.
A superintendente da Sedes, Ana Torquato, abordou a lei do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), do Governo Federal, que obriga as prefeituras a utilizarem pelo menos 30% dos recursos destinados a aquisição de gêneros alimentícios na compra direta da produção do empreendedor familiar rural ou de suas organizações, que tem três anos para se adequarem aos critérios de qualidade.
Ana explicou ainda um dos papéis do programa Leite Fome Zero, que garante ao pequeno agricultor familiar a compra do seu produto a preço fixo, priorizando, dentro da escala de produção de até 30, 60  e 100 litros de leite por dia , aqueles que menos produzem. Segundo ela, a idéia é os pequenos produtores cresçam e não precisem mais fornecer ao programa, estendendo seu trabalho a outros caminhos da cadeia produtiva, como a formação de estoque e produção industrializada.
Preocupada com possíveis mudanças que possam retroceder ao quadro que se tinha no passado, a superintendente expôs algumas intenções da secretaria estadual a qual representa. “O que queremos é que os projetos no âmbito do leite virem leis para que, com as mudanças no quadro político, os produtores não percam os benefícios já alcançados e que as cooperativas sejam transformadas em usinas de beneficiamento, para que os pequenos produtores saiam do mercado institucional e cheguem até o formal”, defendeu.
Para o deputado, considerado “Pai do Leite na Bahia”, é necessário fortalecer as cooperativas e para que isso ocorra é preciso viabilizar melhorias, sobretudo na
capacitação profissional. "Encontramos a Bahia com aproximadamente 4 mil técnicos, hoje temos mais de 20 mil e até o ano que vem chegaremos a 30 mil. Apesar dos avanços, ainda falta capacitação tecnológica e mão de obra qualificada”, avaliou o parlamentar, acrescentando que as questões higiênico-sanitárias, não podem ser deixadas em segundo plano. “Quando se perde em higiene, a vaca vai para o brejo, já que a possibilidade de crescimento passa não só pela tecnologia, pela genética, mas pela limpeza, pela preocupação com a saúde do consumidor”, disse.
Outro fator importante para alavancar o guarnecimento do setor e disparar a produção e os lucros, na opinião do parlamentar, é o cooperativismo. “Cooperar é sempre melhor para fortalecer, por isso o sentimento de cooperativa precisa ser reestruturado”, disse Zé Neto, sugerindo a criação de Grupos de Trabalho (GTs) e a criação da marca “Manteiga Bahia”, para ser apresentada a Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), mais uma maneira de valorização do trabalho de produção na agricultura familiar e, conseqüentemente,  reestruturação da identidade do produtor do campo.
Para o deputado, a produção e comercialização do leite não tem refletido o potencial deste setor, daí a necessidade de políticas públicas direcionadas ao micro e pequeno empresário do ramo, no entanto, segundo ele os avanços são inegáveis, se compararmos o atual quadro com o que se tinha no passado. “Ainda há muito a ser feito, mas o olhar sobre o passado nos mostra que evoluímos bastante. Continuaremos lutando no sentido de ir avante para que possamos pisar com mais firmeza no caminho do crescimento e da produtividade. Estamos dando início neste processo agora. Os resultados estão a caminho”, afirmou o parlamentar, para quem o que traz mudanças no cenário econômico e social é, por exemplo, o investimento no trabalho, no potencial dos trabalhadores e na geração de renda.

Compreendendo a importância de se investir em agricultura familiar e fomentar o desenvolvimento sustentável na zona rural, o deputado tem se colocado a disposição. “É dialogando que se afina o crescimento e dessa forma incrementamos nossas esperanças. Por isso, poderes públicos e a sociedade civil organizada precisam manter contato. Estou aqui para mediar o diálogo entre vocês e o Executivo”, concluiu.
Boas novas – Durante o encontro Zé Neto levou duas boas notícias aos produtores. É que os arranjos para iniciar a construção de um Laboratório de Leite em Itapetinga já estão sendo finalizados, o que vai mudar radicalmente o espaço dos produtores baianos no mercado. Ele também informou que mais 100 tanques de resfriamento do leite já estão a caminho, o que vai possibilitar a ampliação da capacidade de armazenamento do leite com qualidade.
Clique aqui e confira as fotos do Seminário.

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