Secretário da Agricultura anunciou a contratação de mais de 300 novos técnicos para reforçar a equipe da empresa em todo o estado e assegurar uma assistência técnica eficiente nas diversas regiões da Bahia
Mais de 1.500 agricultores familiares mobilizados pela Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) estiveram presentes na Feira da Agricultura Familiar realizada, nesta sexta-feira (11), no Parque de Exposição Djalma Vanderley, em Paulo Afonso. O evento, que aconteceu em paralelo à Seagri Itinerante, é promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrícola (MDA) e o Banco do Nordeste (BNB).
Os produtos mostrados na feira são oriundos do trabalho agrícola como mandioca, milho, feijão, caprinos. Estava exposto também o artesanato, realizado por associações de mulheres de municípios dos Territórios de Identidade Itaparica e do Semi Árido-Nordeste II. Todos são assistidos pela Gerência Regional da EBDA de Paulo Afonso.
“Trabalhar com a agricultura familiar é uma prioridade dos governos federal e estadual e uma satisfação para nós, da EBDA, que, no campo, acompanhamos o dia-a-dia dos agricultores, suas carências e também suas conquistas”, disse o presidente da EBDA, Emerson Leal.
Na região, onde a empresa assiste a mais de 10 mil agricultores familiares, inclusive em áreas de reforma agrária, a caprinovinocultura, fruticultura, apicultura (georreferenciamento de mais de 150 apiários), culturas alimentares como milho, feijão, mandioca, bovinocultura, industrialização de doces e artesanato são atividades agropecuárias que têm recebido assistência técnica.
Durante a solenidade de abertura do evento, o secretário da Agricultura, Eduardo Salles, assegurou a contratação de novos técnicos para reforçar a equipe da empresa em todo o estado. “Vamos contratar mais de 300 novos técnicos para complementar a equipe da EBDA e poder assegurar uma assistência técnica eficiente nas diversas regiões da Bahia”.
Segundo as agricultoras familiares e artesãs da Associação de Mulheres Empreendedoras do Assentamento Caritá, em Macururé, Maria Raimunda dos Santos, 52 anos, e Jovelina Andrade, 44, que trabalham na tecelagem de redes, tapetes, bolsas e outros utensílios, o papel da empresa tem sido um diferencial para o assentamento. “A EBDA tem ajudado a levar o nosso artesanato para todos os lugares”.
Na comunidade de Caritá, o artesanato contribui com renda extra para as famílias assentadas que já estão exportando produtos para a Itália. “Em agosto vamos fazer uma remessa de mais de mil peças”, informou Jovelina Andrade, lembrando que “graças ao artesanato, já compramos a prazo porque temos crédito na praça”.