Seagri e Apex formalizam escritrio baiano da agropecuria na China

Bahia torna-se o primeiro estado brasileiro a ter esta representação do setor agropecuário permanente na China

Sexta-feira, 13 de agosto de 2010. Dia de muita sorte para a agropecuária da Bahia. Nesta data, às 9 horas, no auditório da Secretaria da Indústria e Comércio, no Centro Administrativo, a Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária, (Seagri), assina com a Agência de Promoção à Exportação na China (Apex), do Ministério de Comércio Exterior, contrato oficializando a implantação do escritório da agropecuária baiana em Pequim. O documento será assinado pelo secretário Eduardo Salles, e pelo gerente da Apex na China, César Yu.
"Este é um grande marco para a agropecuária do Estado da Bahia. A partir de agora, nós teremos oficialmente presença permanente na Ásia, ampliando as relações de parceria e comercial entre a Bahia e a China", explica o secretário Eduardo Salles.
O contrato, que foi assinado nesta sexta-feira, materializa o protocolo de intenções assinado, no mês de maio passado, durante a Missão da Agropecuária Baiana à República Popular da China, pelo secretário Eduardo Salles, César Yu, gestor do escritório Apex/China; Henrique Almeida, presidente da Associação de Produtores de Cacau, APC; Suemi Koshiama, pelo Instituto da Fruta; Sérgio Pitt, vice-presidente da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia, Aiba; Clóvis Ceolin, pela Associação dos Produtores de Algodão da Bahia, Abapa; Nilson dos Santos Cerqueira, presidente da Associação dos Frigoríficos da Bahia; Claudinor Dutra, presidente da Cooperativa Mista Agropecuária Conquistense, Coopmac, e João Lopes Araujo, presidente da Associação dos Produtores de Café da Bahia, Assocafé. Para os representantes destas cadeias produtivas, com esta iniciativa a Bahia dá um grande passo e marca um gol de placa.
A implantação do escritório baiano, (que vai funcionar em Pequim, nas salas 1.303/05 do China Central Place, 81 Jianguo Road, Beijing), é um fato inédito e pioneiro. “A Bahia torna-se o primeiro estado brasileiro a ter esta representação do setor agropecuário permanente na China", comemorou Eduardo Salles. Ele explica que o escritório será gerido por um funcionário especialista em mercado chinês, que fará a prospecção de novos negócios para todas as cadeias da agropecuária da Bahia, atendendo aos pequenos, médios e grandes produtores, através de suas associações.
Resultados da Missão Baiana à China
Além da implantação do escritório da agropecuária baiana na Ásia, a Missão da Bahia à China, realizada em maio deste ano, rendeu bons frutos, criando possibilidade de atração de investimentos chineses na Bahia nos segmentos de energias renováveis, (biodiesel, solar, eólica e biomassa), da pesca, de carnes, dos grãos, do algodão, da agricultura familiar, e possibilidades de exportação de frutas industrializadas no Vale do São Francisco.
Maior produtor de frutas de mesa, (uva e manga) de exportação do Brasil, o Vale do São Francisco pode passar a exportar sucos e frutas desidratadas e em compota para a China. Esse é o objetivo das negociações iniciadas pela missão da agropecuária baiana à República Popular da China com a Sun-Daity Shandong Shengdetai Food Co. Eles são detentores de alta tecnologia, têm nhow how de industrialização, e os fruticultores do Vale tem nhow how de produção. Essa junção deve gerar excelentes resultados.
Em Pequim, o grupo Pallas International Consultants assinou protocolo de intenções com o governo da Bahia, através das Secretarias da Agricultura, do Planejamento, da Indústria, do Comércio e Mineração, e da Infra-estrutura, representadas no ato pela Seagri, reafirmando sua disposição de investir na Bahia no segmento de energias renováveis, (biodiesel, solar, eólica e biomassa).
Especialistas em pesca oceânica, criação e beneficiamento de peixes, empresários chineses virão à Bahia nos próximos meses, para confirmar in loco as potencialidades e vantagens de investir no setor na Bahia. Á convite do secretário da Agricultura, uma comitiva formada por pesquisadores, empresários do setor da pesca e por representantes do governo chinês, virá à Bahia para negociar a realização de intercâmbio e investimentos no setor de pesca oceânica, criação e beneficiamento de pescados.
Uma comitiva do setor de grãos e algodão também virá à Bahia. A maior trading de algodão, possuidora de um forte parque industrial no setor têxtil também virá, nos próximos meses, ao Estado para discutir a formatação de parcerias com os produtores do Oeste.

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