Encontro na agência de fomento do estado tratou da negociação de dívidas e reavaliação do projeto de irrigação na região
O deputado estadual Zé Neto intermediou uma reunião entre irrigantes do Projeto de Irrigação da Bacia Sedimentar de Tucano, município localizado a 256 km de Salvador, com Luiz Alberto Petitinga, presidente da Desenbahia (Agência de Fomento do Estado), na sede do órgão na tarde desta quinta-feira (09).
O encontro teve como objetivo tratar das alternativas para quitação da dívida contraída pelos irrigantes, dado a problemas físicos em plantios, e também reavaliar a forma de execução do projeto, que inicialmente contava com 100 famílias (alocadas em lotes de 1,5 hectare cada) e hoje conta com metade deste total.
Além de Zé Neto e Petitinga, participaram da reunião: Marcelo Nunes de Abreu, superintendente de Irrigação da Seagri; Jailton Carregosa de Andrade, presidente do Distrito de Irrigação de Tucano; Waldiro de Jesus Pimentel, diretor da Central das Associações de Tucano; Cícero Pitágoras da Silva, técnico agrícola da EBDA.
Resoluções
O presidente Luiz Alberto Petitinga prometeu avaliar a proposta de renegociação das dívidas com os irrigantes e, desde já, garantiu o envio de técnicos do Governo à localidade visando reavaliar a situação do projeto, executado pela Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) com famílias enquadradas no Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf).
Para Zé Neto, o projeto deve ser reavaliado e o governo deve subsidiar a produção, para que as famílias tenham melhores condições de produção. “É preciso repactuar, reformular a convivência, e fazer com que a compra institucional se torne uma alavanca para a produção”, defendeu.
Entenda o caso
Desde fevereiro deste ano, Zé Neto tem acompanhado a situação dos irrigantes de Tucano. Em junho deste ano, ele acompanhou os representantes do grupo em reunião com o secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, na qual foi tratada a quitação da dívida de R$ 900 mil contraída pelos agricultores familiares.
De acordo com Jailton Carregosa de Andrade, essa dívida é impagável por parte da categoria. “Este é um valor distante da realidade dos irrigantes. Já foram gastos R$ 9 milhões, não podemos perder estes investimentos já realizados, só nos resta que o poder público cubra esse custo”, disse Jailton, aproveitando para lembrar que “a postura do governo tem sido a de ajudar”.
Segundo Zé Neto, o Governo do Estado tem avaliado a possibilidade de utilização do Fundo de Desenvolvimento Econômico e Social (Fundese) – que tem o objetivo de prover recursos financeiros para programas voltados para o desenvolvimento social e econômico da Bahia - como meio de viabilizar a quitação da dívida.