Entre os critérios avaliados, foram considerados a legislação estadual, identificação das áreas de risco para a enfermidade e vigilância ativa
A Bahia recebeu a classificação A, a mais alta categoria, na Avaliação dos Programas Estaduais de Controle da Raiva dos Herbívoros do Brasil. Em comunicado enviado à Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), o Ministério da Agricultura (Mapa) destacou a Bahia como um dos estados mais eficientes e elogiou as ações da Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri) na implementação do programa.
“Defesa agropecuária é questão de saúde e para nós é prioridade”, disse o secretário da Agricultura Eduardo Salles, ao receber a informação do Ministério da Agricultura. Segundo Cássio Peixoto, diretor-geral da Adab, a defesa agropecuária no estado resulta de um amplo trabalho conjunto, que envolve segmentos de defesa, pesquisa e extensão rural.
Plano estratégico
“Todas as ações têm como foco a melhoria da qualidade de vida da população, seja enquanto produtor ou consumidor. Por isso, nossa responsabilidade vai além das porteiras”, disse Peixoto. Entre os critérios avaliados pelo Mapa para colocar a Bahia no topo da classificação, foram considerados a legislação estadual, identificação das áreas de risco para a enfermidade, atuação das equipes de trabalho, vigilância ativa e educação sanitária.
“A Adab aumentou a vigilância ativa, incrementou as ações de rotina e intensificou as ações de educação em saúde”, explica o coordenador do Programa Estadual de Raiva dos Herbívoros, José Neder.
Em função do excelente desempenho no programa nacional, a Bahia vai elaborar um plano estratégico para controle da raiva dos herbívoros, que deve subsidiar as ações desenvolvidas pelo Departamento de Saúde Animal (DSA), da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura.
“Tudo será realizado dentro do conceito de modernização da pecuária baiana, visando ao desenvolvimento sustentável da atividade e considerando a sanidade como requisito principal para garantir a qualidade dos produtos e subprodutos de origem agropecuária”, finaliza o diretor da Adab, Cássio Peixoto.