Zé Neto mostra que o secretário de Saúde da Bahia não cometeu irregularidades em consórcio que venceu licitação do banco Mundial.
O deputado José Neto fez um duro discurso na sessão ordinária, no plenário da Assembléia Legislativa, na última segunda-feira (15), em defesa do secretário de Saúde do Estado, Jorge Solla, acusado pela oposição de cometer irregularidades ao permanecer, depois que assumiu a secretaria, como consultor de um consórcio que disputou e venceu uma licitação do Banco Mundial para atuar no fortalecimento da gestão plena da saúde pela prefeitura de Salvador.
O deputado levou ao plenário cópia de documentos, enviados por email, que comprovam a notificação por parte do secretário à empresa Conseil Santé, uma das integrantes do consórcio, um deles datado de 05/01/2007, dando ciência sobre a impossibilidade de prestar a consultoria, já que havia assumido o cargo de secretário de Saúde da Bahia.
O Banco Mundial depois de receber o comunicado, informou em março de 2007, que as propostas não poderiam ser alteradas enquanto durassem as análises técnicas. O nome de Jorge Solla e de seu assessor Fernando Vasconcelos foram substituídos em agosto deste ano, não tendo portanto nenhum dos dois assinado contrato ou recebido qualquer remuneração pela consultoria.
O deputado José Neto ressaltou que a proposta que incluia o nome de Solla e de Fernando Vasconcelos foi elaborada e apresentada em 2006, quando não havia nenhum impedimento legal já que eles não possuiam vínculos com as secretarias estadual e municipal. “Nem o secretário nem seu assessor prestaram a consultoria, assinaram contratos ou receberam dinheiro como pagamento por participação. Juridicamente, não há qualquer irregularidade ou comprometimento”, assegurou o parlamentar.