Objetivo é facilitar para a população o acesso aos médicos dermatologistas, que poderão detectar, precocemente, casos de câncer de pele
Neste sábado), até às 13h, o Centro Estadual de Oncologia (Cican) e o Hospital Geral João Batista Caribe (HGJBC), em parceria com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), participam da Campanha Nacional de Câncer de Prevenção ao Câncer de Pele, promovendo um mutirão para detecção precoce da doença. No Cican serão distribuídas 100 fichas para atendimento no João Batista Caribé.
Este será o 12º ano consecutivo que a campanha acontece no estado. O objetivo é facilitar para a população o acesso aos médicos dermatologistas, que assim poderão detectar, precocemente, casos de câncer de pele. Os profissionais atenderão pessoas com lesões pré-cancerígenas e câncer de pele, ou seja, aqueles que tenham sinais e/ou ferimentos que não cicatrizam há mais de um ano. Os profissionais explicam que esse atendimento não será voltado para alergias, micoses, acne, etc.
Os riscos do câncer de pele
Câncer de pele é o crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Estas células se dispõem formando camadas e, dependendo da camada afetada, aparecem diferentes tipos de câncer. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares; o mais perigoso é o melanoma. A radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento do câncer e o envelhecimento da pele. Ela se concentra nas cabines de bronzeamento artificial e nos raios solares.
A proteção solar é importante para a prevenção da doença. É preciso que a população esteja atenta aos sinais apresentados na pele, como por exemplo: crescimento na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida; uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho e mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.
Como a incidência dos raios ultravioletas está cada vez mais agressiva na Terra, as pessoas de todos os fototipos devem estar atentas e se protegerem quando expostas ao sol. Os grupos de maior risco são os do fototipo I e II, ou seja: pele clara, sardas, cabelos claros ou ruivos e olhos claros. Além destes, os que possuem antecedentes familiares com histórico da doença, queimaduras solares, incapacidade para bronzear e pintas.