Z Neto critica a TWB e defende regulamentao do transporte hidrovirio na Bahia

Em discurso na Assembleia Legislativa, deputado pediu mudanças urgentes no sistema de transporte marítimo
Em discurso no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), feito durante a penúltima sessão de 2010, no último dia 21, o deputado estadual Zé Neto (PT) fez duras críticas à TWB, empresa que administra o sistema ferry boat que faz a travessia Salvador-Itaparica. Para o parlamentar, a empresa “desrespeita o povo da Bahia” por não prestar um serviço adequado à população. O parlamentar também defendeu a regularização do transporte hidroviário no estado, antiga bandeira de luta de seu mandato.
Veranista
Contumaz frequentador do ferry boat, posto que tem casa de veraneio e familiares que residem na Ilha, Zé Neto disse conhecer de perto a situação que vive as pessoas que precisam do sistema para se locomover. “Conheço de perto esse assunto. Conheço de perto o desmando, o descontrole e a total irresponsabilidade com que a TWB tem tratado a nossa população da Ilha e do Baixo Sul, especialmente”, declarou.
Problema antigo
O deputado destacou que os problemas com a TWB não são recentes, e já independem dos momentos de alta ou baixa estação, quando o fluxo de viajantes aumenta substancialmente. “As dificuldades que os usuários do ferry boat vêm enfrentando são dificuldades que transpõem o momento do verão, são dificuldades anuais e que agora, neste fim de ano, irão se agravar e, por pouco não vira um caos”, recordou.
Regulamentação
Para o deputado, uma das primeiras iniciativas que devem ser tomadas para começar a mudar essa triste realidade é a regularização do sistema de transporte hidroviário intermunicipal. “Temos a obrigação, nesse primeiro semestre, de fazer com que o projeto de lei que trata da regulamentação do transporte hidroviário saia do papel e passe a ser norma legal que estabeleça um novo marco regulatório, que estabeleça um novo momento a esse transporte tão importante para o nosso Estado”, defendeu.
Para o parlamentar, é preciso criar alternativas ao ferry - que já não dá conta do número de passageiros -, dando mais atenção aos operadores independentes do transporte marítimo e pluvial. “Fazer com que esses que construíram uma alternativa, esses que hoje buscam sua regulamentação tenham, definitivamente, desta Casa, o aceno da sua regularização para que possam também buscar financiamentos, melhorar a situação sanitária, melhorar a situação geral do transporte e poder termos aqui uma licitação ampla, geral, aberta, transparente, propiciando ao povo da Bahia o transporte hidroviário à sua altura”, completou.

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