Dezoito fábricas do grupo Vulcabras/Azaleia instaladas no estado geram oportunidades de trabalho atualmente para 19 mil pessoas
Nos últimos quatro anos, o número de trabalhadores nas 18 fábricas da Vulcabras/Azaleia na Bahia duplicou, passando de pouco mais de 9 mil para 19 mil. E dos três grandes lançamentos de tênis da empresa, na 38ª Couromoda, que acontece em São Paulo até quinta-feira (20), dois são produzidos pelos operários baianos de Itapetinga e região.
No DNA baiano dos modelos Olimpikus Tube Oss e Zomax, destacados como ícones nas vitrines do gigantesco estande futurista da Azaleia no Centro de Convenções do Anhembi, mais que o brilho do material refletivo do cabedal, está o reflexo da sofisticação e da tecnologia de ponta empregadas na produção de calçados das unidades fabris do sudoeste da Bahia.
“Cada matriz de EVA em nossa fábrica de Itapetinga pesa meia tonelada. São máquinas gigantes e ultramodernas que os nossos colaboradores baianos já dominam com perfeição. Toda essa tecnologia é que agrega inovação ao calçado, garantindo amortecimento e propulsão durante a passada”, garante Pedro Bartelle, diretor de Marketing da Vulcabras/Azaleia.
Fora do comum - “Além da performance, o design é fora do comum. Podemos assegurar que são os mais modernos e avançados do mundo”, garante.
A empresa, que além da Olimpikus, produz as marcas Azaleia, Dijean, Opanka, Reebok e as botas Vulcabras, destaca-se no setor calçadista pelo investimento maciço em tecnologia e aumento constante de sua capacidade produtiva.
No primeiro semestre de 2010 foram investidos R$ 49,1 milhões, sendo a maior parte (48,7%) na aquisição de máquinas e equipamentos para modernização e atualização do parque tecnológico.
A Vulcabras/Azaleia é a maior empregadora do setor no país, com 44,1 mil colaboradores. Nas 18 fábricas da Bahia em Itapetinga, Caatiba, Itambé, Itororó, Potiraguá, Itarantim, Macarani, Maiquinique, Firmino Alves, Ibicuí e Iguaí, a empresa também é responsável pela geração de um significativo número de carteiras de trabalho assinadas. Em Itapetinga, por exemplo, chega a participar de 60% do total de empregos formais do município, segundo dados, de 2009, do Ministério do Trabalho.