O deputado Zé Neto desde o início defendeu os interesses dos comerciantes que foram expulsos da Ilha do Rato
Os corretores de automóveis e comerciantes que sobreviviam através da atividade desenvolvida na “Ilha do Rato”, localizada na praça da República, conseguiram importante vitória da Justiça. Com apoio do deputado estadual Zé Neto, que disponibilizou o seu departamento jurídico, os pequenos comerciantes ganharam judicialmente o direito a permanecer no terreno e exercer livremente suas atividades.
A decisão saiu no dia 8 e foi publicado no Diário Oficial do Poder Judiciário no dia 9 deste mês. Através de decisão da desembargadora Telma Laura Silva Brito, relatora do processo, foi concedido aos comerciantes que impetraram a ação da Justiça, o direito a retornar ao terreno que ocupavam por mais de 20 anos. São dezenas de famílias beneficiadas.
A desembargadora justifica sua decisão, argumentando que “os agravantes (comerciantes), que já foram desalojados de suas barracas, precisam assegurar o sustento de suas famílias até o desfecho da causa, que não se desenvolve como devido, haja vista os entraves criados ao exercício do direito de defesa”. O processo continua e a expectativa é que o usucapião ajuizado pelos comerciantes garanta, definitivamente, a propriedade da área aos mesmos.
Feliz com a decisão, o deputado Zé Neto, que sempre esteve ao lado dos comerciantes e não os abandonou em momento algum destaca que a ação desumana de retirada dos comerciantes e corretores de automóveis da Ilha do Rato agora terá que ser repensada. “Esses homens, mulheres e até crianças que sobreviviam da atividade foram expulsos e impedidos de trabalhar. Agora a justiça foi feita e dentro dos próximos dias todos vão poder retornar. É preciso sentar com representantes do município e buscar apoio e uma forma organizada para ocupação do terreno e retorno da atividade”, destaca o deputado.
Na época da desocupação e desativação da Ilha do Rato, a Prefeitura alegou que seria para ordenamento do trânsito na área. O comércio de veículos usados foi, então, transferido para o estacionamento do estádio Jóia da Princesa. A maioria dos corretores e comerciantes não ficou satisfeita e aos poucos, desde o ano passado, voltaram a ocupar espaços na praça da República.