Sesi lana rede de apoio para ampliar a escolaridade do trabalhador

O projeto é fruto de uma articulação entre governo, empresas e trabalhadores
Com o objetivo de melhorar a escolaridade do trabalhador terceirizado do Polo Industrial de Camaçari, o Serviço Social da Indústria (Sesi) a Rede Interorganizacional de Educação do Trabalhador (Reiet). A solenidade, realizada no auditório da Cidade do Saber, em Camaçari, foi marcada pelo lançamento do site da Reiet (www.sesi.org.br/reiet) e dos dados preliminares de uma pesquisa para identificar e caracterizar oferta e demanda em educação de jovens e adultos na região.
O projeto tem como característica principal a articulação entre governo, empresas e trabalhadores em prol da educação básica dos terceirizados que atuam em empresas do complexo industrial, um dos maiores do país. Além da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, outras 15 instituições da iniciativa privada e do setor público integram o Núcleo Estratégico da Rede Interorganizacional de Educação do Trabalhador, abrangendo quatro municípios da Região Metropolitana de Salvador (RMS): Camaçari, Dias D’Ávila, Candeias e Simões Filho. O Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic) é um dos apoiadores da Reiet.
SOLUÇÕES - “Atualmente, há um descompasso entre o grau de escolaridade do trabalhador e a real necessidade das empresas no Polo Industrial de Camaçari. Isto afeta a produção da indústria e a renda do próprio trabalhador”, explica a gerente do Núcleo de Educação do Trabalhador da Indústria, do Sesi, Solange Novis Ribeiro. Segundo ela, a Reiet se propõe a dar ferramentas para que trabalhadores, indústria, empresas e a própria comunidade busquem juntos as soluções para melhorar o grau de escolaridade desse público. Dados do Cofic apontam que o Polo Industrial de Camaçari dispõe atualmente de 35 mil trabalhadores, dos quais 20 mil seriam terceirizados. O baixo nível de escolaridade dessa mão de obra constitui-se em um problema para o complexo industrial. Pesquisa de Emprego e Desemprego realizada na RMS, em 2008, pelo Dieese, Fundação Seade, Ufba e SEI mostra que cerca de 30% dos trabalhadores terceirizados têm escolaridade até nível médio incompleto. Trata-se de uma mão de obra jovem (60% têm até 34 anos), caracterizada pelo turn over, ou seja, com alto índice de substituição, e com renda familiar (75%) inferior a cinco salários mínimos.

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