Cejuve elege conselheiros da sociedade civil para binio 2011-2013

Violência urbana: um dos temas destacados pelos participantes

O Conselho Estadual de Juventude da Bahia (Cejuv) realizou nesta sexta-feira (25), no auditório do Instituto Anísio Teixeira (IAT), em Salvador, as eleições para a escolha dos representantes da sociedade civil que irão participar como conselheiros da atual gestão, no biênio 2011-2013. Na oportunidade, o secretário de Relações Institucionais da Bahia (Serin), César Lisboa, fez o lançamento do ‘Documentário das Políticas Públicas de Juventude (2007-2010) do Estado da Bahia’, que representa uma coletânea com as principais ações do Conselho feitas no último triênio.
Nos discursos de abertura da cerimônia, foram destacados os temas da violência urbana que afetam os jovens, a significativa pluralidade étnico-cultural das representações juvenis presentes, a importância do agir político da juventude para a sociedade, o processo de criação e fortalecimento do Cejuve, entre outros.
O secretário César Lisboa, enfatizou a importância de a juventude ser sempre a protagonista nas lutas políticas para o fortalecimento da democracia brasileira. Para ele, “os jovens têm de lutar contra o envelhecimento, no sentido latu da palavra. Lutar contra o envelhecimento no sentido de não parar de se indignar e questionar o mundo e a sociedade, acreditando sempre na mudança.”
Segundo o secretário, os jovens têm o desafio de não se conformar com uma educação conservadora e repressora, mas lutar sempre para tornar a educação um meio de libertação. César Lisboa falou, também, da necessidade da aprovação do Plano Estadual da Juventude, em tramitação na Assembleia Legislativa da Bahia. “Poderíamos tê-lo votado no final do ano passado, quando aprovamos um conjunto de projetos em bloco. Mas preferimos não fazê-lo antes para que não se tornasse apenas mais um projeto dentro de um pacotão.”
Entre os novos eleitos da sociedade civil para compor o Cejuve, foram escolhidos quatro representantes de comunidades tradicionais (de povos indígenas e de afrodescendentes). Eles entregaram uma carta com seus pleitos principais, dentre os quais, a criação de grupo de trabalho para acompanhar demandas de comunidades tradicionais, a criação de uma conferência ou fórum específico para discussão das políticas públicas para indígenas e quilombolas e desenvolvimento de políticas de geração de emprego e renda com respeito à diversidade étnico-cultural, dentre outros.

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