01
Mar
Resultado é um marco por ser a segunda maior taxa de crescimento da economia baiana de toda a série histórica do PIB
No quarto trimestre de 2010, o PIB da Bahia apresentou expansão de 3,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior, acumulando, em 2010, expansão de 7,5%. As informações foram divulgadas, nesta segunda-feira (28), em informe oficial da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento do Estado (Seplan).
Os dados corroboram as estimativas preliminares da SEI, divulgadas no terceiro trimestre do ano passado. Após ter crescido apenas 1,7% em 2009, 2010 caracterizou-se pela recuperação dos efeitos da crise financeira internacional. “Este resultado de 7,5% é um marco por ser a segunda maior taxa de crescimento da economia baiana de toda a série histórica do PIB. Merece registro a forma espraiada como se deu esse crescimento, perpassando por todos os setores da economia e propiciando um novo recorde na geração de emprego”, avalia o secretário do Planejamento, Zezéu Ribeiro.
Os cálculos realizados pela SEI apontam que a taxa de crescimento do PIB, no quarto trimestre foi, mais uma vez, determinada pelo setor de serviços, o qual cresceu 5,1% e que devido a seu peso na estrutura do PIB estadual (64,0%) é o setor que determina a tendência de crescimento da atividade produtiva. Com taxas mais modestas, os setores da agropecuária e indústria também apresentaram expansão de 2,2% e 1,0%, respectivamente, no quarto trimestre. No ano, os setores apresentam taxas de 8,4% (agropecuária), 8,5% (indústria) e 6,9% (serviços).
Sobre as projeções para os próximos anos, o diretor-geral da SEI, Geraldo Reis, revela que “apesar de estarmos entrando em uma fase de ajustes no quadro macroeconômico nacional, com medidas de contenção de despesas em âmbito federal e estadual, a SEI projeta uma trajetória positiva para a economia baiana nos próximos quatro anos, com um crescimento médio de 5,0%, acompanhando as tendências da economia nacional, com taxas mais sustentáveis de crescimento, evitando pressões inflacionárias e sem causar exaustão na infraestrutura”.
Agropecuária
O setor da agropecuária apresentou, no 4º trimestre de 2010, expansão de 2,2%, na comparação com mesmo período do ano anterior, acumulando expansão de 8,5%. A expansão do setor agropecuário deve-se, em grande medida, ao aumento na produção física da maioria dos produtos agrícolas cultivados em solo baiano, sobretudo os grãos, os quais cresceram mais de 13%, segundo os dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE).
As estimativas preliminares para a safra 2010 de grãos demonstram incrementos, em relação à safra anterior, na produção de soja (28,3%) e algodão (8,7%). Destaque também para a cana-de-açúcar e café, que tiveram crescimento de 7,5% e 4,8% na produção física. Em contrapartida, encerraram o ano apresentando retração as safras de feijão (10,1%), mandioca (6,6%) e sorgo (10,7%). “Vale ressaltar que o ano passado registrou recorde na produção de grãos”, lembra o coordenador de Contas Regionais da SEI, João Paulo Caetano.
Indústria
O setor que apresentou a menor taxa no 4º trimestre de 2010 (1,0%) foi a indústria, enquanto que no acumulado do ano ficou em segundo lugar, com expansão de 8,4%. Analisando-se os segmentos internos da indústria, mais uma vez, a construção civil foi o que registrou a maior taxa de expansão no trimestre (9,4%), acumulando no ano expansão de 14,6%. O reflexo direto desse ambiente favorável à atividade de construção civil é no mercado de trabalho, onde se verifica, entre janeiro e dezembro de 2010, um saldo de 20 mil postos gerados.
O segmento da indústria extrativa apresentou expansão de 7,1% no trimestre e, no acumulado do ano, um crescimento de 7,5%, sendo o segundo setor de maior destaque dentro da própria indústria. Vale mencionar que parte desse crescimento deve-se à expansão na produção física de gás natural em 8,5%.
A indústria de transformação teve retração de 3,0% no quarto trimestre, acumulando expansão de 6,2% no ano. No que se refere à produção física, no acumulado do ano, o destaque foi o crescimento de refino de petróleo e álcool (43,0%) metalurgia básica (31,6%), borracha e plástico (16,5%) e celulose, papel e produtos de papel (3,0%). Além destes houve expansão nos setores veículos automotores (7,5%), alimentos e bebidas (6,3%), e minerais não-metálicos (2,3%). Apenas o segmento de produtos químicos teve queda de 3,2%.
Serviços
No quarto trimestre de 2010, o setor de serviços apontou crescimento de 5,1%, enquanto que no ano a taxa de expansão do setor apresentou alta de 6,9%. O bom resultado do trimestre foi, mais uma vez, determinado pelo crescimento do varejo, que registrou uma excelente taxa de crescimento de 11,0%, e pelo segmento de transportes, com expansão de 9,0%. No ano, os segmentos acumulam crescimento de 11,2% e 12,3% respectivamente.
“No que se refere ao comércio, o crescimento associa-se aos números positivos do mercado de trabalho, especialmente o crescimento do rendimento dos trabalhadores, enquanto que no segmento de transportes, a própria dinâmica econômica, dada pelo crescimento nos deslocamentos, tanto de pessoas quanto de cargas, favorece o crescimento do setor”, explica João Paulo Caetano.
Os dados corroboram as estimativas preliminares da SEI, divulgadas no terceiro trimestre do ano passado. Após ter crescido apenas 1,7% em 2009, 2010 caracterizou-se pela recuperação dos efeitos da crise financeira internacional. “Este resultado de 7,5% é um marco por ser a segunda maior taxa de crescimento da economia baiana de toda a série histórica do PIB. Merece registro a forma espraiada como se deu esse crescimento, perpassando por todos os setores da economia e propiciando um novo recorde na geração de emprego”, avalia o secretário do Planejamento, Zezéu Ribeiro.
Os cálculos realizados pela SEI apontam que a taxa de crescimento do PIB, no quarto trimestre foi, mais uma vez, determinada pelo setor de serviços, o qual cresceu 5,1% e que devido a seu peso na estrutura do PIB estadual (64,0%) é o setor que determina a tendência de crescimento da atividade produtiva. Com taxas mais modestas, os setores da agropecuária e indústria também apresentaram expansão de 2,2% e 1,0%, respectivamente, no quarto trimestre. No ano, os setores apresentam taxas de 8,4% (agropecuária), 8,5% (indústria) e 6,9% (serviços).
Sobre as projeções para os próximos anos, o diretor-geral da SEI, Geraldo Reis, revela que “apesar de estarmos entrando em uma fase de ajustes no quadro macroeconômico nacional, com medidas de contenção de despesas em âmbito federal e estadual, a SEI projeta uma trajetória positiva para a economia baiana nos próximos quatro anos, com um crescimento médio de 5,0%, acompanhando as tendências da economia nacional, com taxas mais sustentáveis de crescimento, evitando pressões inflacionárias e sem causar exaustão na infraestrutura”.
Agropecuária
O setor da agropecuária apresentou, no 4º trimestre de 2010, expansão de 2,2%, na comparação com mesmo período do ano anterior, acumulando expansão de 8,5%. A expansão do setor agropecuário deve-se, em grande medida, ao aumento na produção física da maioria dos produtos agrícolas cultivados em solo baiano, sobretudo os grãos, os quais cresceram mais de 13%, segundo os dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE).
As estimativas preliminares para a safra 2010 de grãos demonstram incrementos, em relação à safra anterior, na produção de soja (28,3%) e algodão (8,7%). Destaque também para a cana-de-açúcar e café, que tiveram crescimento de 7,5% e 4,8% na produção física. Em contrapartida, encerraram o ano apresentando retração as safras de feijão (10,1%), mandioca (6,6%) e sorgo (10,7%). “Vale ressaltar que o ano passado registrou recorde na produção de grãos”, lembra o coordenador de Contas Regionais da SEI, João Paulo Caetano.
Indústria
O setor que apresentou a menor taxa no 4º trimestre de 2010 (1,0%) foi a indústria, enquanto que no acumulado do ano ficou em segundo lugar, com expansão de 8,4%. Analisando-se os segmentos internos da indústria, mais uma vez, a construção civil foi o que registrou a maior taxa de expansão no trimestre (9,4%), acumulando no ano expansão de 14,6%. O reflexo direto desse ambiente favorável à atividade de construção civil é no mercado de trabalho, onde se verifica, entre janeiro e dezembro de 2010, um saldo de 20 mil postos gerados.
O segmento da indústria extrativa apresentou expansão de 7,1% no trimestre e, no acumulado do ano, um crescimento de 7,5%, sendo o segundo setor de maior destaque dentro da própria indústria. Vale mencionar que parte desse crescimento deve-se à expansão na produção física de gás natural em 8,5%.
A indústria de transformação teve retração de 3,0% no quarto trimestre, acumulando expansão de 6,2% no ano. No que se refere à produção física, no acumulado do ano, o destaque foi o crescimento de refino de petróleo e álcool (43,0%) metalurgia básica (31,6%), borracha e plástico (16,5%) e celulose, papel e produtos de papel (3,0%). Além destes houve expansão nos setores veículos automotores (7,5%), alimentos e bebidas (6,3%), e minerais não-metálicos (2,3%). Apenas o segmento de produtos químicos teve queda de 3,2%.
Serviços
No quarto trimestre de 2010, o setor de serviços apontou crescimento de 5,1%, enquanto que no ano a taxa de expansão do setor apresentou alta de 6,9%. O bom resultado do trimestre foi, mais uma vez, determinado pelo crescimento do varejo, que registrou uma excelente taxa de crescimento de 11,0%, e pelo segmento de transportes, com expansão de 9,0%. No ano, os segmentos acumulam crescimento de 11,2% e 12,3% respectivamente.
“No que se refere ao comércio, o crescimento associa-se aos números positivos do mercado de trabalho, especialmente o crescimento do rendimento dos trabalhadores, enquanto que no segmento de transportes, a própria dinâmica econômica, dada pelo crescimento nos deslocamentos, tanto de pessoas quanto de cargas, favorece o crescimento do setor”, explica João Paulo Caetano.