Programa atualmente movimenta mensalmente cerca de R$ 162 milhões no estado, totalizando quase R$ 2 bilhões por ano
A presidenta Dilma Rousseff está nesta terça-feira (1º) na Bahia, onde, ao lado do governador Jaques Wagner, anunciou, no município de Irecê, a 478 quilômetros de Salvador, o reajuste para o Programa Bolsa Família. Segundo informações da Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza do Estado (Sedes), a medida beneficiará mais de 1,7 milhão de famílias baianas.
O secretário da Sedes Carlos Brasileiro destacou a importância social e econômica do programa, que movimenta mensalmente cerca de R$ 162 milhões no estado, totalizando quase R$ 2 bilhões por ano. Ele lembra que estudos apontam para a contribuição do projeto na redução das desigualdades sociais e também no incremento da economia nos estados e município. Segundo o secretário, somente em Irecê, onde será feito o anúncio, são mais de 7,1 mil famílias atendidas, com um montante anual de mais de R$ 8 milhões.
O Bolsa Família (BF) proporciona transferência direta de renda com condicionalidades, beneficiando famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza. Elas são selecionadas com base nas informações inseridas pelos municípios no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), instrumento de convergência de dados que tem como finalidade identificar todas as famílias em situação de pobreza existentes no País.
Segundo dados do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 93% dos usuários do cartão são mulheres. Em todo o país, o BF atende 12,9 milhões de famílias. A depender da renda familiar por pessoa (limitada a R$ 140), do número e da idade dos filhos, o valor do benefício recebido variava, antes do reajuste, entre R$ 22 a R$ 200. A gestão do programa é descentralizada e compartilhada pela União, estados e municípios, sendo coordenado na Bahia pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza.