Em seis meses de funcionamento e operando com 64% da capacidade prevista, HEC realiza 48.444 atendimentos

Administrado pelo Instituto Sócrates Guanaes, o hospital completa seis meses de funcionamento com atendimento inovador e de qualidade

Preocupado em prestar um atendimento público de qualidade, o Hospital Estadual da Criança completa seis meses de funcionamento com mais de 48.444 procedimentos realizados, dentre atendimentos, exames diagnósticos, internamentos e cirurgias.
Inaugurado há pouco mais de seis meses, o HEC já dispõe de 96 leitos de internamento, sendo 20 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o que já corresponde a 64% da capacidade prevista para o primeiro ano de funcionamento (150 leitos). Além disso, a Unidade de Pronto Atendimento (Emergência) oferece mais 37 leitos, sendo que destes, sete são unidades de estabilização que funcionam, na prática, como “UTIs” na Emergência. Somente neste setor, já foram realizados 16.423 atendimentos, o que representa uma média de 100 pacientes por dia.
Dotado de uma infraestrutura moderna, o HEC conta com três salas operatórias, que já abrigaram a realização de 460 cirurgias de urgência e emergência.  “Criado para atender uma demanda latente na área de pediatria do estado da Bahia, a infraestrutura do hospital e equipe de trabalho envolvida com o mesmo, permitirão que ele se torne referência em atendimento também em todo o norte e nordeste brasileiro”, destaca Dra. Edilma Reis, diretora técnica da instituição.
O HEC foi idealizado prezando o bem estar dos pacientes, que por serem crianças, necessitam de cuidados ainda mais específicos. As enfermarias, por exemplo, são como apartamentos duplos, isto é, dois leitos com sanitários exclusivos. Todas as alas também dotam de leitos de isolamento, destinados a pacientes com doenças contagiosas, transmissíveis, ou ainda com infecção.  Em cada um dos quatro andares de internação existem duas brinquedotecas, áreas de convivência também para acompanhantes, além de áreas para banho de sol.
Desde a sua inauguração, o HEC já efetuou mais de 1.200 internamentos. Devido à resolutividade da equipe médica, os pacientes têm passado pouco tempo no hospital. Em outras palavras, passando menos tempo na unidade, os pacientes têm o risco de infecção reduzido, além de traduzir a eficiência do atendimento. Outro aspecto positivo diz respeito à taxa de infecção hospitalar registrada no Hospital Estadual da Criança, que hoje é de 2,25 % e está dentro da média recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
O serviço de apoio diagnóstico e terapêutico também tem demonstrado resolutividade, o que resulta na rapidez do diagnóstico e na eficiência do tratamento. Entre os meses de agosto de 2010 e fevereiro de 2011, o HEC já realizou 20.788 exames diagnósticos, entre exames de laboratório de análises clínicas, ultrassonografia, eletrocargiorgrama, eletroencefalograma, ecocardigograma e Raios X.
Método Mãe-Canguru
O Método Canguru é um tipo de assistência neonatal que implica contato pele a pele entre a mãe e o recém-nascido de baixo peso. Com a posição canguru, há um aumento do vínculo mãe-filho, que auxilia no desenvolvimento psicomotor dos recém-nascidos de baixo peso e promove o aleitamento materno. Por isso, este método tem sido utilizado em diversas unidades de saúde do mundo.
Tendo como uma de suas prioridades a humanização do atendimento, o HEC também adotou o Método Canguru e já conta com 10 leitos. Para fazer parte do programa, o recém-nascido deve ter no mínimo 1.250 kg e possuir um quadro clínico estável.  "São muitas as vantagens deste método. Além do estreitamento do vínculo entre mãe e filho, há um estímulo ao aleitamento materno, que gera maior competência e confiança dos pais no cuidado com seu filho. Melhor controle térmico do bebê, menor permanência hospitalar e diminuição do risco de infecção hospitalar também são vantagens da execução deste método", esclarece o médico Dr. Gervásio Fernandes do Santos, coordenador do programa e da Unidade e Terapia Intensiva Neonatal do HEC.
Durante a permanência no Método Canguru, as mães recebem orientações de uma equipe multidisciplinar que envolve médicos (neonatologistas, neurologistas, otorrinolaringologistas, oftalmologistas), enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais que visam à garantia de que os pais terão acesso aos cuidados especializados necessários ao recém-nascido de baixo peso.
Ensino e Pesquisa
O Hospital Estadual da Criança também nasceu para ser referência na área de Ensino e Pesquisa no país. Apoiado pelo Instituto Sócrates Guanaes, que gere o hospital e tem como missão "promover saúde através da Educação", o HEC tem promovido cursos, treinamentos não somente para qualificar seus colaboradores e equipe médica, mas como também prestar um serviço à comunidade acadêmica. Prova disso, é que já estabeleceu algumas parcerias e convênios com universidades da região, para oferecer estágios e até mesmo qualificar os futuros profissionais que poderão atuar na instituição. "A partir do segundo ano de funcionamento, teremos a residência em pediatria” , explica a diretora.
Cursos e treinamentos na área de radiologia, anestesiologia, cirurgia, enfermagem em UTI e fisioterapia já foram realizados desde o início das atividades do hospital, e boa parte deles costuma reunir profissionais de diversos estados do país, que se entusiasmam com o Hospital. “Só a educação poderá transformar o hospital. A estrutura é ótima, mas não faz o hospital; quem o faz são as pessoas.
Nós só vamos construí-lo com gestão e uma das principais ferramentas para isso é a educação.”, afirma o médico André Guanaes, presidente do ISG, gestor do hospital.  
“Eventos como esse demonstram o compromisso do instituto com a comunidade. O futuro dessa unidade é certamente brilhante.”, ratificou o cirurgião pediátrico Pedro Paulo Vanzillota, que atua no Rio de Janeiro, durante a I Jornada de Cirurgia e Anestesiologia Pediátrica, realizada em dezembro de 2010.
Futuro
O Hospital Estadual da Criança deverá estar em total funcionamento após dois anos de atendimento, um parâmetro comum para um hospital dessa complexidade.
A partir do próximo mês o atendimento ambulatorial do HEC será ampliado, e especialidades como ortopedia, pneumologia, endocrinologia, hematologia, hebiatria, gastroenterologia, neurocirurgia, anestesiologia, cirurgia geral, cirurgia plástica, nefrologia, urologia, dentre outras, estarão sendo oferecidas na unidade.
"Costumamos ouvir em alguns lugares que o Hospital não deveria ter aberto suas portas se não estivesse em pleno vapor, e muito se critica sobre o funcionamento gradativo. Durante esses seis meses de vida, entendemos que somos como um dos nossos bebês da mesma idade que ainda tem muito a aprender e contribuir com a vida das pessoas que estão ao seu redor, mas o fato de ter nascido, com certeza, mudou a vida de cada uma delas. Vidas que nem sempre podem esperar", ressalta a diretora Edilma Reis. 

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