Projeto Rede Cegonha lanado em Minas

Programa, voltado para atendimento à gestantes, tem verba de R$ 9,4 bilhões;  Investimentos vão atingir toda a rede do SUS

A presidente Dilma Rousseff lançou nesta segunda-feira (28), em Belo Horizonte (Minas Gerais), o programa Rede Cegonha, que prevê investimentos de R$ 9,4 bilhões do orçamento do Ministério da Saúde até 2014 no atendimento a gestantes e bebês. Natural da capital mineira, Dilma disse que “Belo Horizonte representa a segurança, a proteção, o carinho e o conforto que eu senti na minha infância. Quero isso para todos os brasileiros”.
O Rede Cegonha é uma promessa de campanha de Dilma. A ma­ior parte da verba (R$ 7 bilhões) será u­sada na cons­trução e reforma de maternidades. Mas o programa prevê ainda investimentos em pré-natal, garantindo um mínimo de seis consultas para cada gestante; o transporte de grávidas carentes na hora do parto e atenção médica para as crianças até os dois anos de idade. Além disso, o programa pretende também estimular o parto normal.
Dilma afirmou que um país pode ser medido pela atenção que dá às mães e aos bebês. Ela explicou que o objetivo é iniciar ao pré-natal o mais cedo possível para dar qualidade de vida à gestante e melhores condições ao parto. Segundo a presidente, o Governo Federal ainda vai criar casas da gestante e do bebê, unidades localizadas dentro de maternidades de alto risco. “A mulher pode precisar ficar nessas casas antes do parto, caso não tenha indicação de ficar internada, mas precise continuar sendo observada. Elas podem também ser indicadas depois do parto, quando o bebê está em uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) ou não possa, por nenhum motivo, ir para casa”, afirmou.
O cronogra­ma do Re­de Cegonha prioriza a região Nordeste, a Amazônia Legal e as regiões metropolitanas no início. São as regiões com maiores índices de mortalidade infantil e materna. Até 2014, a expectativa é que o programa esteja presente em todo o País.
O programa será coordenado pelo Ministério da Saúde, responsável pela distribuição das verbas, e executado por estados e municípios. Hoje, a mortalidade materna brasileira é de 60 mortes para cada 100 mil nascimentos, de acordo com o Governo Federal. O objetivo é baixar essa taxa para um número entre 45 e 50 mortes.
Os investimentos no Projeto, de acordo com o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, vão atingir toda a rede do Sistema Único de Saúde.

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