Cozinha Comunitria amplia produo de iguarias em comunidade rural

Comunidade recebe apoio do Governo da Bahia, através da Secretaria de Desenvolvimento e Integração Regional e da CAR

A arte de transformar a mandioca em apetitosas iguarias como ‘pipoquinha – avoador’, bolachinha, bolo de aipim e beiju tornou receita de sucesso para um grupo de 52 pessoas – 44 mulheres e oito homens – da Associação Comunitária de Pocinho, no município de Souto Soares, a 477 quilômetros de Salvador, na microrregião de Irecê.
Das mãos do pequeno agricultor que planta, ara a terra, colhe e labuta todo dia, debaixo do sol, vai surgindo, aos poucos, a massa que resulta da mistura de ovo, farinha, açúcar, óleo e cenoura, tudo preparado para agradar a vários gostos e garantir a freguesia. Quem explica como tudo foi iniciado é a presidente da Associação Comunitária local e coordenadora da Cozinha Comunitária, Eva Rosa de Souza, 30 anos. “No início, por seis meses, trabalhamos numa casa alugada. Primeiro, participamos de reuniões para entender o projeto. Reunimos a comunidade, falamos do projeto e depois que foi aprovado, começamos a trabalhar”.
Ela recorda que antes todos trabalhavam na roça cultivando mandioca, mamona, milho e feijão. O primeiro passo para a comunidade passar a desenvolver a nova atividade foi a casa de farinha, projeto financiado pelo Governo da Bahia, por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Integração Regional (Sedir), e executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR).
Nova realidade
A associação existe há 27 anos, mas há um ano despertou para outra realidade. “A CAR iniciou esse processo com a casa de farinha. Hoje desenvolvemos o projeto da Cozinha Comunitária, aproveitando a tapioca produzida na casa de farinha”, conta a presidente da associação.
Joelita Maria Lopes, 45 anos, também moradora de Pocinho, diz que começou a trabalhar, pela primeira vez, quando foi construída a casa de farinha. “Minha família toda trabalha aqui”.
Segundo a presidente da entidade, os associados participaram de reuniões e tiveram ajuda do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que promoveu a capacitação. A união do projeto da casa de farinha com a qualificação permitiu bons resultados, afirma Eva Rosa de Souza. “Aprendemos a fazer o bolo, a bolachinha, a pipoquinha, o beiju”.

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