Sistema vai monitorar e alertar desastres naturais na Bahia

As várias regiões baianas são palco de manifestações climáticas distintas
O Estado da Bahia é um dos nove estados brasileiros que farão parte de um sistema-piloto para monitoramento e alerta de desastres naturais, a ser implantado a partir de novembro pelo governo federal. O anúncio foi feito na manhã desta sexta-feira (15), no gabinete da Governadoria, no CAB, pelo secretário nacional de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia (Sepe/MCT), Carlos Nobre, durante reunião com o governador em exercício, Otto Alencar, e secretários de Estado.
“Queremos desenvolver no Brasil um moderno sistema de monitoramento e alerta de desastres naturais. Desenvolver a capacidade de fornecer à Defesa Civil a informação sobre a iminência da ocorrência de um desastre natural para que ela possa atuar na preservação da vida humana”, disse Nobre.
Num primeiro momento, o monitoramento será o de deslizamento de encostas e inundações e, posteriormente, o sistema vai atender os demais desastres naturais, como, no caso da Bahia, os longos períodos de estiagem no semiárido, incêndios na vegetação e ressacas na zona costeira. “Ao longo dos anos, queremos ter um sistema moderno, que cubra todas as áreas de risco para todos os tipos de desastre”, explicou o representante do MCT.
Na primeira fase do projeto, serão monitorados 25 municípios brasileiros em nove estados. Na região Nordeste, além da Bahia, serão contemplados os estados de Pernambuco e Alagoas. No Sudeste, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. E no Sul, Santa Catarina e Paraná.
Alencar afirmou que é importante a interação do governo federal com os estados, em especial neste período em que as chuvas costumam aumentar no Nordeste. “São chuvas que acontecem em função das formações do Atlântico Norte. Isso causa enchentes, transbordamentos de rios e deslizamentos. O Estado vai trabalhar em cooperação técnica com o Ministério da Ciência e Tecnologia e com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)”. Ele ressaltou que o governo da Bahia está em fase de formatação de uma central de informações que vai reunir todos os dados necessários para evitar transtornos.
Manifestações climáticas distintas
Além de possuir a maior costa litorânea do Brasil, a Bahia é o maior estado do Nordeste, com 567.295,67 quilômetros quadrados. As várias regiões baianas são palco de manifestações climáticas distintas.
O secretário estadual do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, destacou a necessidade de um monitoramento mais preciso em áreas consideradas prioritárias pelo governo, no que diz respeito às ações da natureza. “A previsão é o monitoramento dos desastres naturais associados à seca e incêndios florestais. Isso é fundamental, principalmente para o semiárido e para o Oeste baiano. Isso dialoga com a gestão ambiental, com a vida humana”.
Também participaram da reunião os secretários estaduais Carlos Brasileiro (Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza) e Paulo Câmera (Ciência, Tecnologia e Inovação).

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