O comandante-geral da PM, coronel Mascarenhas, disse que a figura de Tiradentes deve ser cultuada por ter deixado um legado de honestidade e lealdade
O mártir e patrono das policias militares do País, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foi homenageado nesta quarta-feira (20), na Vila Policial Militar do Bonfim, nos Dendezeiros, em solenidade cívico-militar do 219º ano de culto à memória do líder da Inconfidência Mineira. Ele nasceu em João Del Rei (MG), em 1746, e ficou conhecido com o nome do ofício (dentista) que exercia.
Na cerimônia realizada pela PM baiana, o secretário de Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa, o comandante-geral da Polícia Militar (PM), coronel Nilton Mascarenhas, e o comandante do 2º Distrito Naval, o vice-almirante Carlos Autran, depositaram coroas de flores no busto de Tiradentes. PMs de diversas unidades da corporação desfilaram em homenagem ao herói.
Para o secretário Maurício Barbosa, a data histórica representa muito para a Polícia Militar, pois Tiradentes foi um exemplo de cidadania e liberdade. “Pretendemos, no dia 7 de setembro, colocar as crianças que estudam no Calabar e no Nordeste de Amaralina para acompanhar as organizações militares, com a finalidade de mostrar que as policias têm inúmeros trabalhos sociais desenvolvidos, a exemplo dessas duas comunidades”.
O comandante-geral da PM, coronel Nilton Mascarenhas, disse que a figura histórica de Tiradentes deve ser cultuada porque ele deixou um legado de honestidade e lealdade. “Nesse momento, de uma nova realidade social, buscamos prestigiar esse exemplo de perseverança. É inspirado nele que a PM procura se integrar cada vez mais à comunidade.
Participação da comunidade
Cerca de 40 crianças da Creche Nossa Senhora das Graças, que funciona na Vila da Polícia Militar, e da Escola Zulmira Torres, do Nordeste de Amaralina, participaram do desfile. O pequeno Samuel Moreira, 5 anos, mostrou que sabe da história do herói nacional. “Tiradentes foi um homem muito corajoso que lutou pelo Brasil”.
Segundo a professora Rosana Ferreira, do colégio do Nordeste de Amaralina, a participação dos alunos é importante para resgatar um pouco da história do ativista político que atuou no Brasil colonial e foi executado no dia 21 de abril de 1792. “Aqui, eles podem vivenciar o que aprendem em sala de aula”.