A campanha “Educação não é mercadoria” foi lançada na Bahia

A Educação em seus diversos aspectos foi discutida em audiência pública na manhã de terça-feira, 11 de dezembro, na Assembléia Legislativa. O evento foi realizado pela Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviço Público (CECCTSP), que trouxe o Conselho Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), entidade que reúne os Sindicatos dos Professores de todo o País, para lançar a Campanha Nacional Educação Não é Mercadoria, na Bahia.

A campanha visa acabar com a privatização e a desnacionalização do ensino no Brasil. Desde o segundo semestre de 2006, a Contee tem denunciado à sociedade e a organização dos trabalhadores a forma como a educação vem se tornando mercantil, negociada por agentes internacionais e até mesmo, sendo projetada na bolsa de valores.

O presidente da CECCTSP, deputado Zilton Rocha, participou da mesa junto com o deputado estadual Zé Neto, a representante do Contee, Cristina Kavalkievicz e a professora Marli Souza, representando o Sindicato dos Professores da Bahia (Sinpro-BA).

Zilton fez a abertura da audiência e falou sobre a importância de debater formas de tornar a educação igualitária e universal. “A escola brasileira deve dar oportunidades a todos. É necessário encontrar um ponto de equilíbrio para a educação não se tornar uma mercadoria, como está apontando sinais deste fenômeno”, comenta.

Cristina Kavalkievicz apresentou para o público presente o vídeo da campanha e explicou a situação atual do ensino privado. “O pagamento dá o direito ao ensino, mas este não é fiscalizado e nem sempre apresenta qualidade. Queremos que o governo desenvolva ações concretas no combate à mercantilização da educação”, informa.

A professora Marli Souza fez a leitura da Carta Aberta, entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Siva, onde a situação da educação no Brasil é exposta. “Esta é uma declaração de amor ao povo brasileiro. O ensino privado é uma concessão do estado e ele precisa se apropriar disso, controlar e verificar a qualidade do ensino, garantindo a soberania do estado nacional e que os cidadãos tenham acesso à educação”, comenta.

O deputado Zé Neto, que sempre esteve ao lado dos movimentos sindicais, apóia a iniciativa do Contee. “A mudança de cultura que vem acontecendo com a mudança de governo tem dado espaço para que assuntos como este sejam debatidos, mas precisamos pensar em ações que garantam um ensino de qualidade no Brasil. Outro ponto importante é a fiscalização, principalmente no ensino superior à distância, que é uma nova tendência e que necessita de uma atenção especial”, arremata.

Mais informações acesse: http://www.contee.org.br

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