Produo industrial da Bahia registra crescimento de 7,0% em maro

O ramo de produtos químicos puxou o desempenho positivo no mês
A produção da indústria baiana cresceu 7,0% em março deste ano em comparação com o mês de fevereiro, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), realizada pelo IBGE e divulgada com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento do Estado (Seplan). No acumulado nos últimos doze meses, o indicador é positivo, com acréscimo de 1,5%.
O ramo de produtos químicos puxou o desempenho positivo no mês, com expansão de 39,3% em comparação com fevereiro. Em seguida, os segmentos que mais expandiram foram metalurgia básica (10,3%), refino de petróleo e álcool (7,9%) e celulose, papel e produtos de papel (2,6%).
Segundo o coordenador de Acompanhamento Conjuntural da SEI, Luiz Mário Vieira, o crescimento da produção industrial no mês se deve ao fato de que “fevereiro passou por uma forte queda, fazendo com que, no mês de março, se constituísse como um processo de recuperação da indústria baiana”.
Em relação a março de 2010, houve queda de 3,7%, resultado atribuído principalmente à redução nos dois segmentos de maior peso na estrutura industrial baiana - produtos químicos (-10,8%) e refino de petróleo e produção de álcool (-3,1%). O segmento de metalurgia básica (-4,3%) também apresentou redução no indicador. A maior contribuição positiva veio de celulose, papel e produtos de papel (3,5%), seguida por borracha e plástico (14,8%) e minerais não metálicos (3,9%).
No primeiro trimestre de 2011, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana registrou decréscimo de 9,2%. Três dos oito segmentos da indústria de transformação apresentaram redução no período, com destaque para produtos químicos (-29,0%), pressionado, sobretudo pela queda na produção de etileno não saturado e polietileno de baixa densidade; refino de petróleo e produção de álcool (-10,0%), resultado do recuo do processamento de óleo diesel e nafta para petroquímica; metalurgia básica (-9,0%), por conta, da redução na produção de alumínio e ouro. Positivamente, destacam-se alimentos e bebidas (9,5%) e celulose e papel (6,1%).
No índice acumulado nos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana recuou 1,1 pontos percentuais entre fevereiro (2,6%) e março (1,5%). Apenas produtos químicos (-13,2%) e metalurgia básica registraram decréscimo no período. As principais contribuições positivas vieram dos segmentos de refino de petróleo e produção de álcool (15,4%) e alimentos e bebidas (9,6%).
O economista Luiz Vieira avalia a queda desse trimestre relacionado ao mesmo período do ano passado como resultado do aquecimento que sucedeu à crise financeira de 2009. Além disso, “com o apagão que ocorreu no mês de fevereiro deste ano, as principais indústrias baianas, de refino de petróleo e de produtos químicos, sofreram fortes quedas, puxando o setor para baixo”. 

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