Um ano de luta e trabalho. O Governo Wagner seguindo os passos do Governo Lula – que já colocou o Brasil na rota do desenvolvimento e tirou da miséria milhões de brasileiros – juntamente com sua base aliada, muito já fizeram neste primeiro ano de gestão, mas também temos a consciência de que há muito a ser feito. Encontramos o Estado completamente sucateado, além de termos herdado uma dívida de mais de R$ 1 bilhão.
Deparámo-nos com 149 mil servidores ganhando abaixo de um salário mínimo; uma situação inacreditável. Na Ebal, denúncias de desvio de dinheiro, diversas irregularidades e uma dívida de R$ 620 milhões. Lojas sem estoque, muitas fechadas e funcionários desmotivados; o mesmo acontecendo com EBDA, ADAB, CAR e outros órgãos.
Como se não bastasse, através da Operação Jaleco Branco da Polícia Federal, foram identificados contratos irregulares e fraudulentos, uma situação recentemente mostrada na imprensa e que a bancada do PT já havia denunciado desde 2003.
Além do mais, o Governo Wagner encontrou sérias limitações de recursos para este ano. O orçamento foi definido pelo governo anterior e isto impediu maiores investimentos em setores prioritários e essenciais à população em 2007.
Contudo, o párabrisa é maior do que o retrovisor e estamos olhando para frente, não ficamos parados. Tivemos um ano de arrumação da casa, com muito o que comemorar. Retomamos as Seleções Públicas oferecendo mais vagas nas àreas de saúde; elaboramos um amplo processo licitatório nos setores de serviços de limpeza, segurança e informática dando um basta aos esquemas fraudulentos. O PPA foi elaborado com 12 mil pessoas representantes das áreas sociais e econômicas do Estado. O diálogo é a nossa tônica! Sem contar que na saúde e educação, além de atualizarmos os débitos deixados pelo governo anterior, estamos atualizando totalmente esses setores.
E os progressos não ficaram por aí. Numa demonstração de independência do poder Legislativo baiano, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembléia, a qual presido, colocou em debate e aprovou o parecer do projeto que combate o Nepotismo, que hoje é Lei.
Outro grande passo dado na Assembléia foi, sem dúvida, a aprovação da nova Lei de Organização do Judiciário, considerada uma das mais avançadas do país, que foi discutida em 11 debates realizados pela CCJ durante sete meses, envolvendo todos os segmentos representativos da justiça baiana e sociedade.
Através deste jornal, que já está sendo distribuído, apresentamos a prestação de contas do Mandato da Luta. Você leitor, terá algumas das principais ações desenvolvidas em nosso Mandato e também do primeiro ano do Governo Wagner. Em breve a edição digital poderá ser encontrada neste site.
Dep. Zé Neto