Deputados petistas recebem representantes do Movimento Docente

O líder do Governo, deputado Zé Neto, reafirmou a disponibilidade do governo e dos parlamentares da Bancada da Maioria em negociar com os grevistas

Na tarde desta terça-feira (31), professores, estudantes e técnicos das quatro Universidades Estaduais Baianas foram recebidos por deputados da Bancada do Partido dos Trabalhadores, na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), a fim de que pudessem apresentar os ainda considerados “ponto gatilho” da greve dos docentes, que já dura quase dois meses prejudicando a comunidade acadêmica.
Na oportunidade, o líder do Governo e da Maioria, deputado Zé Neto, reafirmou a disponibilidade do governo em negociar com os grevistas e o líder do Partido na Casa, Yulo Oiticica, voltou a frisar a postura permanente de interlocução de seus colegas correligionários.
Concordando com a fala de Yulo, Zé Neto disse que “todas as vezes em que foi procurado, juntamente com demais colegas, para discutir o tema ou para mediar diálogos entre o Estado e o Movimento Docente, esteve à disposição”.
“Esta Liderança (da Maioria) tem estado à disposição dos movimentos, como nunca esteve em governos anteriores, e este movimento, legítimo, tem de nós o respeito”, disse Zé Neto ao fazer um balanço das vezes em que o governo e os parlamentares reuniram-se a fim de buscar resolução ao impasse que mantém a greve dos professores.
Sobre o Decreto 12.583, um dos pontos da greve, Zé Neto voltou a explicar que, em função do reajuste fiscal determinado pelo Governo Federal - o que serve para toda a administração pública estadual e não apenas para as universidades - o decreto não pode ser revogado, mas, atendendo ao pleito do Movimento Docente, sofreu alteração a fim de que nenhum impacto recaia sobre as universidades. Vale lembrar que o dever de casa dado pelo Governo Federal é de R$ 1,6 bilhão para a Bahia, acompanhando o ajuste fiscal dado pela presidenta Dilma Rousseff de R$ 50 bilhões, necessários ao controle da inflação.
Sobre a cláusula que trata das condições para futuros reajustes salariais, o deputado disse que foi retirado o termo “2015” visando chegar a um equilíbrio de interesses.
Visando a continuidade das negociações, o líder do Governo solicitou que a comissão formada pelos grevistas pontue em que exatamente o Decreto, segundo o Movimento Docente, ainda impacta nas universidades bem como uma proposta de redação para a cláusula, tendo os representes da categoria presentes se comprometido em enviá-las por escrito.
Também participaram da reunião os deputados petistas Zé Raimundo, da Comissão de Educação, Joacy Dourado, Rosemberg Pinto, Fátima Nunes, Luiza Maia, Joseildo Ramos, Neusa Cadore, J. Carlos, Maria Del Carmen e Marcelino Galo.

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