Reforma política, eleições 2012, políticas de alianças na Bahia e no Brasil e as principais estratégias para o fortalecimento do partido estivera em pauta
Presidentes estaduais do Partido dos Trabalhadores de 25 estados estiveram reunidos com o Presidente Nacional da legenda, Ruy Falcão, nesta sexta-feira, no Hotel Fiesta, em Salvador, a fim de discutir reforma política, eleições 2012, políticas de alianças na Bahia e no Brasil, além das principais estratégias para o fortalecimento do partido de olho no próximo pleito.
O encontro contou com as presenças do governador Jaques Wagner, do chefe estadual da sigla, Jonas Paulo, do líder do Governo da Assembleia Legislativa da Bahia, Zé Neto, dos deputados federais Nelson Pelegrino e Rui Costa, do deputados estaduais Bira Corôa e Maria Del Carmen, além dos secretários Robinson Almeida (Comunicação) e Cezar Lisboa (Relações Institucionais), dentre outras autoridades.
De acordo com Jonas Paulo, a reunião de integrantes da Executiva Nacional da legenda foi um momento importante para discutir formas de ampliar o número de candidaturas administradas pelo PT no próximo ano além de construir a unidade petista em torno da reforma política, daí a importância, também, das reuniões regionais em diversas partes do país. Vale lembrar ainda que a idéia de percorrer os estados é simples, conforme explica Ruy Falcão. “O PT é nacional, por isso não faz sentido centralizar as discussões no eixo Rio-São Paulo e em Brasília, por exemplo”.
Sobre a defesa da reforma política, segundo Ruy, “o que se pretende é baratear os custos de campanha e conferir mais transparência às movimentações dos candidatos”.
A respeito do próximo pleito na Bahia, o governador Jaques Wagner disse que como o PT tem dirigente no Brasil e no estado, caba a ele apoiar as bases do projeto iniciado pelo ex-presidente Lula sem se anular. “A gente sugere nomes, mas é o conjunto quem deve decidir. O jogo inicial é a base quem tem que jogar, até para fortalecê-la”, disse Wagner mostrando seu pensamento enquanto governador e não como militante.
A respeito das eleições 2012, Falcão reafirmou o que havia sido dito por Jonas Paulo. “Queremos ampliar a quantidade de gestores municipais petistas e manter os que já estão a frente de prefeituras além de ampliar o número de vereadores para que este projeto político, iniciado em 2002 e tão bem aceito pelo povo brasileiro, saia mais fortalecido para as eleições 2014”, pontuou.