Governo investe na diversificao da matriz energtica da Bahia

Atualmente, a demanda nacional por energia elétrica é atendida a partir das fontes hidráulicas
Por meio da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), o governo da Bahia tem apoiado a implantação de novos empreendimentos de geração de energia elétrica, principalmente aqueles a partir de fontes renováveis, com destaque para o aproveitamento eólico, que promovem a diversificação da matriz energética do estado. Os dois últimos leilões tiveram como resultado para a Bahia 34 projetos de geração eólica, com potência total de mil megawatts, já em instalação.
Segundo o superintendente de energia da Seinfra, Silvano Ragno, a implantação das usinas de energia tem papel importante para o desenvolvimento do estado. “As novas instalações favorecem a economia das regiões que as sediam, por meio da demanda de mão de obra local para atuação na implantação do empreendimento, pelas melhorias da infraestrutura, como boas estradas, implantação de rede hoteleira, hospitais, escolas técnicas”.
Atualmente, a demanda nacional por energia elétrica é atendida a partir das fontes hidráulicas (81,7%) – sendo 8,4% importadas da Usina de Itaipu –, gás natural (5,9%), biomassa (4%), petróleo e derivados (3,1%), nuclear (2,8%), carvão mineral (1,9%) e gás industrial (0,9%).
Outras fontes complementares, como a solar, poderiam ser utilizadas para promover o abastecimento, mas o estágio atual dessa tecnologia requer altos investimentos de implantação, inviabilizando seu uso massivo no atendimento ao mercado nacional. No caso do aproveitamento da irradiação solar, requer-se tecnologia que solucione, a custos competitivos, o aspecto da descontinuidade noturna da fonte primária.
O Ministério das Minas e Energia, através da Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE), elaborou o Plano Nacional de Energia Elétrica (PNE)/2030, onde indica as ações necessárias para assegurar a oferta de energia nos próximos 20 anos. Entre elas está a implantação de duas novas centrais termonucleares (uma no Nordeste e outra no Sudeste). Inicialmente, cada central deve contar com dois reatores de mil megawatts. Depois, elas podem ser ampliadas em até seis reatores, cada, totalizando seis mil megawatts.
No Nordeste, a usina termonuclear deve ficar às margens do Rio São Francisco, em sítio a ser definido por estudos de localização desenvolvidos pela Eletronuclear, com grande possibilidade de se situar em trecho de divisa entre a Bahia e Pernambuco. 

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