Sociedade civil irá avaliar o Programa Pacto pela Vida para ajudar na formulação de proposições
Para estabelecer cumplicidade maior entre o Estado e a sociedade no combate à violência, ao tráfico de drogas, à marginalidade e aos crimes contra a vida, será lançado na próxima segunda-feira (13), no Hotel Pestana, em Salvador, o Fórum Estadual de Segurança Pública. De iniciativa do governo, o evento objetiva criar um espaço de diálogo, em que segmentos organizados tenham oportunidade de analisar o cenário onde vivem, apresentar proposições e assumir compromissos.
São esperadas para o evento mais de 500 pessoas, entre representantes de entidades empresariais, religiosas, indígenas, quilombolas, de mulheres, da juventude, e de comunidades terapêuticas de tratamento de dependentes químicos e acadêmicos, que vão se debruçar sobre vários temas: atividade policial, sistema judicial, prevenção da violência, juventude, criança e adolescente, violência e grupos vulneráveis, drogas e violência, sistema prisional, além de violência racial e contra a mulher.
Para o coordenador do fórum, Edison Valadares, a ação se constitui numa instância de participação da sociedade na avaliação do programa Pacto Pela Vida, contribuindo para o planejamento de iniciativas no sentido de formular proposições. “A expectativa é que haja compromisso mútuo, e que a sociedade, em cada campo de atuação, desenvolva ações vinculadas ao programa a partir de suas experiências”.
Oficinas
As políticas integradas na área serão debatidas em oficinas e mediadas por técnicos do corpo de gestores do Estado. Responsáveis pelo acompanhamento das plenárias, que acontecerão de forma simultânea, representantes do governo, do Ministério Público, da Assembleia Legislativa, do Tribunal de Justiça e da Defensoria Pública vão garantir o alinhamento das ações, de forma transversal e integrada.
Segundo o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, o encontro vai permitir que o planejamento tenha colaboração de toda a sociedade civil organizada. “Vamos incorporar essas sugestões ao pacto para execução pelas nossas polícias e todo o governo. Queremos sair da elaboração e das formulações de políticas para a implantação. Esse é o grande diferencial do programa”.
09
Jun