Z Neto discute crescimento industrial de Feira de Santana

Na tarde desta terça-feira (02), o deputado estadual e líder do Governo, Zé Neto (PT), participou de um debate promovido pelo programa Rotativo News da Rádio Sociedade AM, produzido pelo jornalista Joilton Freitas.

O tema debatido foi “Feira de Santana tem vocação para ser um dos maiores pólos industriais do Brasil?”

Durante o debate, o secretário Estadual da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, explicou que a vinda da fábrica da multinacional PepsiCo à Feira de Santana só tornou-se possível graças a ida do Governador Jaques Wagner à Nova Iorque para se reunir e com a direção da companhia, a fim de convencer a vinda da empresa para a Bahia.

Zé Neto garantiu que Feira já é um dos maiores pólos industriais do país, através das melhorias propiciadas pelo Governo do Estado. De acordo com o líder governista, foi comprado R$ 5,2 milhões de áreas há três anos, que estão sendo estruturadas para receber, pelo menos, mais 52 empresas. Zé Neto anunciou que já tem mais R$ 600 mil liberados para a restauração de asfaltos e mais R$ 100 mil para localização de área. Obras necessárias que beneficiarão o desenvolvimento do CIS.

“O CIS tem que estar aberto, reestruturado, animado, crescendo e em parceria com governos e iniciativa privada", defende o deputado.

Zé Neto anunciou mais obras através do Governo do Estado que estão sendo devidamente planejadas e encaminhadas, como a construção de 20 quilômetros de ferrovia que ligará Feira de Santana à região de Conceição da Feira e a construção do aeroporto de Feira de Santana, ações que trarão melhorias para o setor de transporte e logística da cidade e região.

O Conselheiro do Centro das Indústrias de Feira de Santana (CIFS), João Ferreira, disse que Feira já mostrou que pode ser um grande centro industrial do país, pois o município tem todas as ferramentas que precisa para a continuação do crescimento industrial, como a boa localização e mão-de-obra qualificada garantida pelas escolas técnicas pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS).

Já o secretário municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômicos, Magno Felzemburgh, falou sobre a capacidade estrutural de cidade. “As indústrias desejam vir para Feira de Santana, pois a cidade possui um atrativo natural de logística que vem, ao longo dos anos, se intensificando com o apoio do Governo do Estado. O município vive um momento muito importante, em que se busca unir as forças do município, Governo Estadual e atividade empresarial”, afirmou Magno.

O Diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Alfredo Falcão, também disse acreditar no potencial de Feira de Santana e pontuou que uma das dificuldade para a implantação de novas indústrias é a capacidade territorial do município, sendo necessário recorrer às desapropriações de terrenos.

Diálogo Estado-Município - O Secretário Magno afirmou que, para haver o desenvolvimento na área industrial, é necessária uma parceria entre os Governos Municipal e Estadual, o que, segundo ele, já acontece.

De acordo com James Correia, o diálogo e o dinamismo tem sido um marco forte do Governo da Bahia, porém considera que o município demonstra pouco interesse em diálogos. “Hoje temos 19 empresas se instalando no CIS. Nós precisamos de um diálogo franco”, disse James.

Geração de emprego - Zé Neto contou que, em 12 anos, o antigo Governo do Estado gerou apenas 148 mil empregos de carteira assinada, enquanto o Governo Wagner gerou 438 mil em apenas 4 anos, sendo Feira de Santana o segundo maior município baiano em geração de emprego. O deputado confirmou investimentos feitos no CIS, como intervenções importantes de ampliação e tapa-buracos, e criticou opositores que defendiam o fechamento do Centro Industrial.

Mão-de-obra especializada - Segundo o Secretário James, a Bahia tem hoje uma grande estrutura de formação de técnicos. James acrescenta que, no início do governo Jacques Wagner, a Bahia tinha 4 mil estudantes de escola técnica, tendo hoje 40 mil.

O diretor da CDL concordou com a afirmação de James e disse que Feira está bem resolvida nesta área. “Estamos preparados em questão de mão-de-obra de alta qualidade. Federação, Estado e Município estão nos atendendo muito bem. Temos 11 escolas técnicas de excelência”, conclui Alfredo Falcão.

João Batista disse que o CEEP (antigo CETEB) tem a maleabilidade para novas demandas da indústria. “Se a indústria requer um profissional que no CETEB não formou com seus cursos, o CETEB montará um novo curso. O CETEB tem esta maleabilidade,” explica o Conselheiro.

CIS – Norte - Outro assunto pertinente do debate diz respeito à criação do CIS na ala norte de Feira de Santana. Em meio ao debate, o radialista comentou sobre um estudo feito pela professora doutora Elisângela Leal Santos, geógrafa e docente da UEFS.

Segundo as pesquisas da professora, a atual localização do CIS pode representar perigo à saúde da população feirense. Os ventos vindo do litoral facilitariam a chegada dos gases tóxicos produzidos pelas indústrias do CIS até o centro da cidade. De acordo com doutora Elisângela Santos, a UEFS deveria existir na atual localização do CIS; e o CIS, na localização da Universidade. Para ver a projeção gráfica sobre o estudo elaborado pela professora Elisângela, clique aqui.

O deputado Zé Neto defendeu a criação o CIS - Norte e disse que este projeto será uma expansão de alta importância para a cidade. “Acho que o CIS – Norte deve ser um investimento ‘pra ontem’, mas precisamos também do apoio do município”, diz Neto.

O final do debate contou com a interação dos ouvintes que tiraram dúvidas sobre o tema.

O presidente do Centro Industrial Subaé (CIS José Mercês Neto) também participou do debate, considerado positivo, necessário e apropriado para o momento econômico vivenciado em Feira de Santana.

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