Itaberaba ganha primeira agroindstria da agricultura familiar

Agroindústria tem capacidade instalada para processar quatro mil quilos de abacaxi por dia e utilizar a produção de 150 famílias de agricultores associados

Durante a Festa do Abacaxi, instituída oficialmente em Itaberaba, no domingo (14), em sessão solene na Câmara de Vereadores, foi inaugurada a agroindústria de fruta desidratada, que processará o abacaxi produzido no município. Implantada pela Cooperativa de Produtores de Abacaxi (Coopaita), em convênio com o governo estadual, por meio da Secretaria da Agricultura (Seagri), a agroindústria tem capacidade instalada para processar quatro mil quilos de abacaxi por dia e utilizar a produção de 150 famílias de agricultores associados. Foram investidos R$ 631 mil, recursos do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep).

Durante o evento, o secretário Eduardo Salles afirmou que a cultura do abacaxi encontrou condições para dar sustentabilidade a aproximadamente dois mil pequenos produtores da região. Nos 5,6 mil hectares plantados e produtividade média de 28 ou 29 mil frutos por hectares, a produção anual alcança a marca de 80 mil toneladas (segundo dados do IBGE/2009), gerando cerca de seis mil empregos diretos durante a colheita e promovendo uma receita de aproximadamente R$ 100 milhões.

Ao visitar as instalações da agroindústria, Salles disse que agora o desafio é evoluir para uma unidade processadora de sucos e rodelas de abacaxi para gerar renda e mais empregos. Informou ainda sobre as negociações em andamento para a instalação de uma grande indústria na Bahia destinada a envasar o suco produzido em Itaberaba e em outros municípios baianos.

De acordo com o secretário, a implantação de uma indústria de sucos em Itaberaba, ainda que seja para realizar a primeira etapa do processo produtivo, será importante para transformar o município num grande fornecedor e viabilizar a ampliação da área plantada.

O presidente da Coopaita, Valdomiro Vicente Victor, explicou que a agroindústria começa as operações utilizando apenas 50% da capacidade de processamento, e a implantação da unidade aumentará a renda do produtor. “Vamos processar os frutos pequenos, classificados como de terceira e quarta, que até então eram descartados ou comprados por indústrias de suco de fora do estado. Estas indústrias pagavam apenas R$ 0,12 por quilo de abacaxi. Agora, nós vamos pagar R$ 0,34 por quilo, o que representa um aumento de quase 200%”.

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