Acesso a energia promove incluso scio-produtiva de mais 455 mil famlias

Luz para Todos já investiu R$ 19 bilhões e beneficiou mais de 14,2 milhões de brasileiros; Até o momento sete milhões de postes e 1,34 milhões de quilômetros de cabos, o suficiente para dar a volta na Terra 34 vezes

Mais de 455 mil famílias da Bahia tiveram acesso à energia elétrica entre 2003 e 2011, com investimentos de R$ 1,8 bilhão. Ainda este ano será assinado o compromisso para atender mais 128 mil famílias até 2014. Estas informações são do Programa Luz para Todos e foram apresentadas nesta quinta-feira (27), pelo representante do Ministério de Minas e Energia, Marcelo Zonta, durante o VI Fórum de Desenvolvimento Territorial, que acontece até esta sexta-feira (28), em Salvador, no Grand Hotel Stella Maris, como uma das estratégias de inclusão sócio-produtiva do governo federal.

De acordo com Zonta, o programa já investiu R$ 19 bilhões e beneficiou mais de 14,2 milhões de brasileiros. “Esta é uma estratégia que impulsionou a melhoria da renda de quase 100 milhões de pessoas que viviam com menos de três salários mínimos. Este esforço pode ser visualizado ao falar que instalamos até o momento sete milhões de postes e 1,34 milhões de quilômetros de cabos, o suficiente para dar a volta na Terra 34 vezes”.

Metas claras 

O secretário estadual do Planejamento da Bahia, Zezéu Ribeiro, que coordenou o painel sobre as ‘Iniciativas de instituições governamentais e de fomento a inserção sócio-produtiva’, destacou o papel das políticas públicas na universalização de serviços básicos. “O Programa Luz para Todos é efetivo porque tem metas claras e prazos definidos para a universalização do acesso e uso da energia elétrica, já no caso de outras experiências pontuais, temos que entendê-las e ampliá-las a partir do seu êxito”, afirma.

Este conceito também é compartilhado pelo secretário de Desenvolvimento Territorial do Ministério de Desenvolvimento Agrário, Jerônimo Souza, ao afirmar que a inserção sócio-produtiva deve ir além da economia e passar pelo acesso aos direitos e serviços públicos.

Segundo ele, o governo desenvolve vários projetos, mas não possui uma pauta comum de ações. “Por isso, é importante planejar e qualificar os instrumentos disponíveis, como os projetos de infraestrutura, os Planos Territoriais de Desenvolvimento Rural Sustentável e as Bases de Serviços, que, durante dois anos, colocam pessoas qualificadas à disposição das comunidades”, ressalta.

Desafios 

No Brasil, cerca de 70% da alimentação do brasileiro vem da agricultura familiar e 98% das empresas brasileiras são micro ou pequenas, o que delineia um cenário, que, de acordo com Jerônimo Souza, é repleto de oportunidades. “Ao contratarmos uma equipe de especialistas para auxiliar os Territórios de Identidade a captarem recursos, organizarem projetos e feiras e qualificarem os processos, produtos e serviços, estamos desenvolvendo uma capacidade e tornando sustentáveis as ações regionais”, destaca Jerônimo.

Júlio Chompanidis, representante do Sebrae-BA, explica que o apoio de técnicos é fundamental e, sobretudo, o trabalho ‘in-loco’, pois é aí que as oportunidades existentes nos territórios são identificadas. “Não dá pra trabalhar em Irecê com produtos que não são característicos da região, porque vamos gastar muito mais com a estrutura, por exemplo. Só a inovação e a criatividade geram produtos interessantes”.

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