A Via Bahia ficou responsável por apresentar um plano de ação que indique as obras que estão ou serão realizadas que deve ser apresentado em 15 dias
Na última sexta-feira (11), o Ministério Público Federal (MPF) realizou uma reunião em Salvador para discutir medidas mais rígidas em relação à situação das BR’s 324 e 116 e o contrato firmado. No encontro ficou decidido que o MPF abrirá o segundo inquérito contra a concessionária Via Bahia para apurar se o contrato tem sido cumprido.
A reunião discorreu durante quatro horas e contou com a presença do deputado estadual e líder do Governo na Assembleia Legislativa Zé Neto (PT); representantes da Via Bahia e procuradoras federais Vanessa Gomes e Melina Castro.
Os representantes da concessionária, ouviram das procuradoras federais, Melina Castro e Vanessa Gomes, que o MPF irá investigar 10 pontos do acordo feito com o Governo Estadual. São eles: a restauração do pavimento; a contagem de veículos por trecho; a verificação da eficácia da drenagem do asfalto; a implementação do serviço de pavimentação dos acostamentos; a padronização do serviço de tapa-buracos, que foi constatado que estava fora do padrão recomendado pelo Departamento Nacional de Transportes Terrestres (DNIT); as pistas de desaceleração próximas a postos de gasolina; o monitoramento do índice de irregularidades nas ondulações e trepidações da pista; a ocupação irregular de faixas de domínio da BR-324; o tratamento social das questões; e, por fim, a implantação de defesas metálicas em pontos críticos e vulneráveis da pista.
A Via Bahia ficou responsável por apresentar um plano de ação que indique as obras que estão ou serão realizadas para atender os pontos citados acima. Este plano deverá ser entregue ao MPF em 15 dias.