Várias atividades marcaram a passagem do Dia do Trabalho em Feira de Santana, tanto na sede quanto na zona rural. Em cada uma das comemorações, uma reivindicação diferente por parte dos trabalhadores.
Na zona rural as comemorações se concentraram no distrito de Humildes, onde o Sindicato dos Trabalhadores Rurais reuniu agricultores de várias localidades. A presidente da entidade, Conceição Borges, e toda a diretoria, programaram atividades que incluíram apresentação do bumba-meu-boi, caminhada pelo distrito e apresentações musicais, principalmente samba de roda.
A categoria aproveitou o momento festivo para fazer reivindicações e externar suas carências. No momento, segundo Conceição, a principal delas está ligada aos efeitos do decreto aprovado em agosto de 2006, de nº. 5.870, da Previdência Social, que impede os agricultores que tiverem em sua família qualquer parente que ganha mais de um salário mínimo, de receber benefícios previdenciários como aposentadoria, por exemplo.
O deputado Zé Neto foi um dos convidados. Falando aos trabalhadores rurais, mais uma vez mostrou-se solidário com a reivindicação da categoria e destacou a preocupação dos governos de Wagner e Lula com o bem comum dos trabalhadores. “O país mudou. Quando o pobre está bem, todos estão bem. E o presidente Lula conseguiu desenvolver o Brasil sem esquecer dos trabalhadores. E a Bahia está no mesmo rumo. O governo Wagner, apesar de todas as dificuldades encontradas, deixadas pelo governo anterior, está arrumando a casa para o Estado de desenvolver ainda mais”, destacou Zé Neto.
Em Feira de Santana a principal atividade referente ao Dia do Trabalho aconteceu na praça do bairro do Tomba. Cerca de duas mil pessoas prestigiaram as atividades, que contou apresentações musicais. A programação foi feita pelo Sindicato dos Metalúrgicos, Sindborracha-Ba, mais a Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) e a Central Geral dos Trabalhadores (CGT).
Na pauta de discussões, a principal reivindicação das entidades é a redução da jornada de trabalho. Atualmente um trabalhador cumpre 44 horas semanais. Os dirigentes de classe querem uma redução para 40 horas.
O deputado Zé Neto esteve presente ao evento, reencontrou amigos dos movimentos sindicais e destacou a importância dessas entidades. “Temos, com orgulho, um presidente da República que veio do movimento sindical. E só assim, reivindicando de forma organizada, os objetivos serão alcançados”, salienta o deputado Zé Neto.