Policiais Militares amotinados j desocuparam a Assembleia Legislativa da Bahia

 Manifestantes acampados no entorno da Assembleia também começaram a voltar para casa durante a madrugada

 

Os policiais amotinados já deixaram a Assembleia Legislativa da Bahia. A retirada começou às 6h30 desta quinta-feira (9), nove dias após o início da greve parcial da Polícia Militar. Segundo o porta-voz da VI Região Militar, tenente-coronel Marcio Cunha, 245 pessoas deixaram o prédio do Legislativo. Antes de ir para casa, os PMs passaram por uma revista e os que tinham mandado de prisão expedido pela justiça foram presos. A informação da desocupação da sede do Poder Legislativo foi dada durante a madrugada, pelo advogado dos policiais, Rogério Andrade.

Cinco pessoas já haviam saído do prédio, desde as 0h30, depois de terem sido informadas da matéria veiculada no Jornal Nacional, da Rede Globo, com provas de que Marco Prisco, expulso da Polícia Militar após a greve de 2001, comandou atos de vandalismo praticados em Salvador desde o dia 2 de fevereiro. Ações criminosas resultaram na morte de mais de 150 pessoas e depredação de patrimônio público. Os manifestantes que acampavam no entorno da Assembleia também já deixaram o Centro Administrativo da Bahia (CAB).

A Polícia Federal prendeu, na noite de quarta-feira (8), a soldado Jeane Batista de Souza, do Batalhão de Guardas da Polícia Militar. A partir de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, foi descoberto que Jeane participava de uma articulação para a invasão do batalhão, localizado no Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador. O Batalhão de Guardas é responsável pela proteção de todo o sistema prisional.

Outros dois líderes do motim, estes integrantes da lista dos 12 mandados solicitados pelo Ministério Público Estadual e expedidos pela Justiça, também estão presos, acusados de formação de quadrilha e roubo de patrimônio público (viaturas). Na madrugada de domingo passado (5), foi preso o soldado Alvin dos Santos Silva, lotado na Companhia de Policiamento de Proteção Ambiental (COPPA) e, terça-feira (7), o sargento Elias Alves de Santana, dirigente da Aspol.

As prisões preventivas foram decretadas pela juíza Janete Fadul e, além de responder por crimes como formação de quadrilha, depredação de patrimônio público e disparo de arma de fogo em via pública, os policiais vão passar por um processo administrativo na própria corporação. Na quarta-feira, a Justiça negou, pela segunda vez, os pedidos de habeas corpus de Marcos Prisco e Alexandre Barros.

 

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